Principal nome do Atlético-MG na temporada 2016, o atacante Robinho foi muito bem no seu primeiro ano em Belo Horizonte.
Ajudou o time alvinegro a chegar na final da Copa do Brasil, já garantiu presença na Libertadores do ano que vem e é o jogador do futebol brasileiro que mais fez gols em 2016. Já foram 25.
O fato de o camisa 7 ter ido tão bem no primeiro ano de clube, especialmente no segundo semestre, fez com que o presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, revelasse recentemente um ponto negativo no acerto com o Robinho. De acordo com o mandatário alvinegro, a único erro do clube foi aceitar um acorde de somente dois anos. Para Nepomuceno, foi pouco e o assunto renovação já deve entrar em pauta nas próximas semanas, mesmo que Robinho tenha vínculo com o Atlético até dezembro de 2017.
No que depender do jogador, a renovação não vai ser difícil. Pelo menos foi o que declarou em entrevista ao programa Donos da Bola, da Band Minas. "Não seja por isso. Vamos renovar por mais uns dez anos, está bom", disse Robinho, aos 32 anos não descarta a possibilidade de encerrar a carreira pelo Atlético.
Para seguir mais tempo em Belo Horizonte, Robinho não descarta nem mesmo uma redução de salário. Ao ser perguntado sobre o assunto, o atacante se mostrou aberto para negociar com a diretoria do Atlético.
"Pode ser também. A gente conversaria, não tem problema, a gente chega a um acordo. Sendo bom para as duas partes, para mim e para o Galo, vamos embora", disse o sempre sorridente Robinho, que no Atlético tem um salário fixo mais o pagamento por metas, como desempenho do time em campeonatos e também alguns números pessoas, como gols e assistências.
E a questão salário também foi assunto na entrevista de Robinho. Questionado sobre a chance de retornar ao Santos, em função de atrasos de pagamento, o camisa 7 do Atlético descartou essa possibilidade. O atacante confirmou que jamais teve problemas com o clube, mas somente com a Dry World, que seria responsável pelo pagamento de parte do salário. No entanto, segundo o próprio Robinho, tudo já foi resolvido pela direção do Atlético.
"Da parte do Galo nunca teve atraso do meu salário. Infelizmente a Dry World não cumpriu com o que estava combinado, mas isso já foi acertado com o Atlético. Mas não é isso que vai me impedir de jogar, se a Dry World me pagar ou não. Sobre o meu retorno ao Santos, não tem nada. O que tem é que eles procuram minha advogada e meu pai para acertar um acordo daquilo que me deviam".
Fonte: Uol
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