Um número de armas de fogo, ainda desconhecido, desapareceu da sala de armas do Instituto Técnico e Científico de Perícia (ITEP) de Mossoró nas últimas
semanas/meses. O caso é um mistério e está gerando discussões. O diretor regional do órgão, Edilberto Medeiros, já teria levado o caso ao secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Caio César Marcos Bezerra, levantando suspeitas sob o perito Joaquim Guimarães.
O assunto foi revelado pelo próprio Joaquim Guimarães no grupo do WhatsApp Notícias da Região Oeste.
De acordo com Joaquim, o diretor o acusou, junto ao secretário de Segurança do Estado, de ter roubado as armas que estavam no instituto para serem periciadas.
O perito nega as acusações e se defende: “sou uma pessoa simples, honesta, justa e cabra homem para morrer na ruma feito merda, mas sempre com honra. Não aguento mais ser sabotado dentro do ITEP”, desabafou na rede social.
“Ele foi falar para o secretário que só podia ser eu pois era o único que tinha a chave, não sabe ele que sou o único que não tem”, acrescentou o perito à reportagem.
Joaquim aproveitou a publicação para denunciar o diretor de usar os veículos do instituto técnico para uso pessoal e de falsificar diárias.
“Senhor Ediberto, queria saber como, e baseado em que, o senhor foi me acusar, junto ao secretário de segurança, de ter roubado as armas do ITEP. Logo o senhor que usa o carro do ITEP para ir para casa e voltar. Vai para Natal com a família e faz diária. Assina as diárias falsificadas de Edward e Eliane e ainda os defende junto a corregedoria”, revelou o perito.
“Procure uma arma roubada por mim e nunca achará. Agora procure diária falsificada e achará aos montes”, completou.
Por fim, Joaquim pede ao delegado José Vieira, da Delegacia de Defraudações de Falsificações de Mossoró (DEFD), que investigue o caso. “Dr. Vieira, as diárias falsificadas estão em suas mãos. Bote para derreter”, conclui.
O delegado-geral da Polícia Civil do RN, Clayton Pinho de Sousa informou que ainda não estava sabendo do ocorrido e até se espantou ao saber que Joaquim Guimarães era o principal suspeito.
Clayton Pinho atuou muitos anos na cidade de Mossoró e conhece bem os servidores do ITEP Regional.O caso deverá ser investigado em inquérito policial.
Fonte: Passando na Hora
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