A professora brasileira Leila Vieira, 29 anos, relata momentos de tensão dentro da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, onde um homem feriu pessoas no campus e depois acabou sendo morto a tiros. O
campus, localizado na cidade de Columbus, foi cercado. Nove pessoas foram hospitalizadas.
Leila dava aulas de português para oito alunos quando uma mensagem apareceu no computador: "Alerta de emergência! Fique em um lugar seguro".
"Fechei a porta da sala e disse para meus alunos procurarem informações na internet", relatou ao G1.
Ao descobrirem que se tratava de um ataque, ela e os alunos montaram uma barricada com classes de aula para impedir que alguém pudesse entrar no local.
"Estou nervosa, mas acho que dos lugares que eu poderia estar no campus, onde eu estou é um dos mais seguros (...) Minha sala é no porão e sem janelas, estamos isolados", acrescentou.
A universidade foi cercada depois que um homem começou entrou no campus localizado na cidade de Columbus, segundo comunicou a própria instituição em seu Twitter. Inicialmente, a informação era de tiros disparados. "Atirador ativo no campus. Fujam, escondam-se, defendam-se", escreveu o departamento de emergência.
Mais tarde, a polícia informou que o agressor atropelou propositalmente pedestres com um carro e, em seguida, esfaqueou algumas pessoas com uma faca de açougueiro. A polícia apurou que não havia indícios de uso de arma de foto.
Natural de Porto Alegre, Leila está nos Estados Unidos desde fevereiro de 2013. Ela revela que tinha medo que isso um dia acontecesse. "O ruim é que esse problema é tão comum nos EUA que, quando vim estudar aqui, sabia que isso ia acontecer mais cedo ou mais tarde", lamentou.
As atividades acadêmicas foram canceladas e alguns prédios permanecem fechados. Segundo o jornal "Washington Post", a universidade tem cerca de 58.600 estudantes em seu campus principal.
.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!