Tim Kennedy parou de lutar após ser nocauteado por Yoel Romero em 2014. Desde então, o veterano do exército americano passou a
ganhar a vida viajando pelo mundo capturando ou matando procurados e foragidos do Governo Americano. Isso mesmo, ele é um caçador de recompensas, basicamente. E nessa sua caminhada, o americano irritou o Exército Islâmico (ISIS), grupo terrrorista que o ameaçou de morte publicamente. Por essa razão, o atleta contou com um segurança particular durante a semana do UFC Nova York.
Escalado para enfrentar Rashad Evans no show de número 205, Kennedy acabou não se apresentando no show, uma vez que o rival não foi liberado para competir devido a uma possível lesão detectada em uma ressonância. Mesmo assim, o veterano do exército seguiu treinando, cortou peso e se apresentou como combinado. Desta forma, focado na luta, ele não poderia cuidar de sua segurança. E foi aí que o UFC entrou em ação.
"Por causa do UFC 205, era possível saber onde eu estava. Então, se você olhar minhas redes sociais, não é exatamente o lugar onde eu estou, talvez onde eu estava. No UFC 205, era onde eu estava, onde estaria para coletiva de imprensa e tudo mais. Era uma receita para coisas ruins acontecerem. Trabalhando para o UFC eu não estou armado ou olhando minhas costas. Por isso tinha uma pessoa fazendo isso para mim. O UFC foi incrível sobre tudo isso. Eles pagaram para trazer um dos meus caras para vir no mesmo voo, ficar no mesmo quarto. Foi incrivel", narrou durante conversa com o programa 'MMA Hour', com certa naturalidade que não faz jus à gravidade da situação.
De acordo com Kennedy, ele contou com instruções especiais do FBI sobre como agir durante a semana do evento, além de receber o aviso de que o grupo terrorista havia tentado recrutar uma pessoa para tentar matá-lo, ou até mesmo à sua família. Desta forma, todo cuidado, mesmo para um veterano do exército treinado, é pouco.
"Eu matei muitas pessoas ruins por muito tempo. Sou agente especial por 15 anos e agora sou uma espécie de celebridade na TV… Então, eles respondem. Assim, matando essas pessoas você se torna um alvo. Sim, recebi ameaças. (…) Então eles usaram alguns protocolos para me proteger. Recomendaram que eu fizesse certas coisas para me proteger", revelou.
Curiosamente, o lutador garantiu que não sente nenhum medo de que ele possa ser pego pelo ISIS. Isso porquê, quando não precisa focar em uma luta, sua rotina aliada à sua casa protegida lhe garantem tranquilidade suficiente para não se abalar com as ameaças.
"Todos que vivem aqui sabem quem eu sou, e é difícil chegar aqui. Tenho dois cachorros enormes, portas de metal, vidros à prova de bala, câmeras de segurança, sensores de movimento, seguranças no condomínio, vizinhos que também são treinados. A polícia sabe onde é a minha casa. Ou seja, minha casa não será onde eles vão. Eles não vão procurar um assassino profissional no meio do Texas. Eles vão matar gays em uma casa noturna, porque eles são covardes", afirmou, se referindo ao atentado terrorista na cidade de Orlando no início do ano.
Fonte: Uol
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