A Polícia Militar registrou na madrugada desta segunda feira 28 de novembro de 2016, mais um assassinato provocado por disparos de arma de fogo em Mossoró na região Oeste do Rio Grande do
Norte.
O crime aconteceu por volta de 00h20min, na Rua Herculano Couto, por trás da antiga Plasmol no bairro Barrocas, onde foi vítima o Servente Maximiano Fernandes Júnior , conhecido como "Júnior" de 47 anos de idade.
Ele foi morto com cerca de 06 tiros de pistola 380, todos na região da cabeça dentro de sua casa. A esposa dele conhecida apenas como Lúcia, foi atingida com um tiro na região das costas e precisou ser socorrida pelo Samu para o Hospital Regional Tarcísio Maia.
Lúcia contou a polícia que estava com o marido em casa, quando uma pessoa chegou na porta da frente da residência e chamou pelo nome Júnior. Quando eleo saiu para ver quem estava chamando foi alvejado várias vezes e morreu na sala próximo a porta de entrada.
Ela disse ainda que quando ouviu os tiros saiu para ver o que estava acontecendo e acabou sendo atingida com um tiro nas costas. depois de baleada ela correu e foi pedir socorro na casa vizinha. Amesma relatou que não sabe a que atribuir a morte de seu marido, pois o ele não tinha envolvimento com o ilícito, apenas bebia muita cachaça, mas não ofendia a ninguém.
Vizinhos relataram para a polícia que após os disparos dois homens foram vistos saindo do local em uma motocicleta que supostamente ficou estacionada em outra rua próximo a casa da vítima.
Para o delegado de Plantão Dr. Roberto Moura, que esteve no local com sua equipe colhendo informações, o crime ainda é um mistério, uma vez que a vítima não tem antecedentes criminais, mas que após conversar com a esposa dele pra saber mais sobre sua vida é que se poderá traçar uma linha de investigação para identificar os criminosos.
O corpo do servente foi removido para a sede do Instituto Técnico e Científico de Perícia (ITEP), onde será necropsiado e liberado para sepultamento.
Com o registro de mais um assassinato em Mossoró, a cidade chega aos 208 homicídios em 2016, um recorde na história da violência no município. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).
Fonte: Fim da Linha
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