Um grupo de vaqueiros saiu do Rio Grande do Norte na madrugada desta sexta-feira (21) em direção a Brasília para participar do movimento "O grito do vaqueiro em
Brasília", que reúne pessoas de vários estados em defesa da vaquejada. No total, 29 caminhões partiram do estado e a previsão é que 500 veículos se reúnam na Explanada dos Ministério na terça-feira (25). Amanhã, saem de Natal dois ônibus levando veterinários, produtores rurais, vaqueiros, estudantes, tratadores de animais e praticantes do esporte.
Além de profissionais da vaquejada, cada veículo leva pelo menos dois animais utilizados na prática da vaquejada. "Nos preparamos para irmos ao Congresso Nacional seguindo os mesmos padrões de deslocamento que usamos quando vamos transportar os animais de um município a outro durante uma vaquejada. A ideia é mostrar ao Brasil que também protegemos os animais", diz um dos coordenadores do movimento no RN, o agropecuarista Marcelo Cunha Lima Jr.
DivulgaçãoVaqueiros vão se reunir em Brasília na terça-feira
Caravanas estão saindo de todas as regiões do país para engrossar o movimento em Brasília, onde terão apresentações culturais e demonstrações da importância econômica e social da vaquejada.
Segundo o agropecuarista, assim como os ativistas ambientais, os praticantes da vaquejada regular também lutam pela saúde dos animais, e um dos exemplos é a exigência do uso do protetor de calda, que impede que o rabo do boi sofra ferimentos durante a prática do esporte.
"Para se ter uma ideia, na vaquejada regular, o boi é intocável. Se o vaqueiro pegar no animal, ele é automaticamente desclassificado, explica. Os organizadores do movimento argumentam que são a favor da legalização do esporte, "porque os clandestinos, que já não seguem regra alguma hoje, vão continuar do mesmo jeito".
Nas competições regulamentadas pela Associação Nacional de Vaquejada, é obrigatória a presença de veterinários acompanhando desde o transporte dos animais para a pista até o momento da competição.
No RN, existem em média mil parques de vaquejada que movimentam por ano, aproximadamente, 10 milhões de reais em prêmios.
Fonte: Tribuna do Norte
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