O presidente Michel Temer (PMDB) disse que irá entrar com os "recursos necessários" caso o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decida
pela cassação da chapa que ele integrou com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) na eleição de 2014. "Até porque eu tenho sustentado a absoluta diferença entre a figura do presidente e a figura do vice-presidente no texto constitucional. São funções inteiramente diversas", disse em entrevista à rádio CBN no começo da tarde desta terça (11).
No entanto, para evitar polêmicas, Temer disse que obedecerá o que for decidido. "Se o Tribunal Superior Eleitoral decidir que deve cassar a chapa, muito bem, eu simplesmente vou obedecer",
A chapa de Dilma e Temer responde por abuso de poder político e econômico na eleição à presidência em 2014 em uma ação movida pelo PSDB.
A ação contra a chapa investiga se a campanha à reeleição de Dilma e Temer foi abastecida com recursos desviados da Petrobras.
Novas eleições?
Em setembro, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, evitou dar uma data para o julgamento das contas da chapa. "O futuro a Deus pertence. Vamos aguardar", disse. Segundo o magistrado, caso as oitivas do processo, como depoimentos de testemunhas e análise de provas, sejam concluídas até novembro é possível que a ação seja julgada neste ano.
O prazo do julgamento vai determinar se, caso cassada a chapa, haja eleições diretas ou indiretas para presidente da República. Terminando em 2016, haveria, pela legislação, necessidade de eleições diretas.
Fonte: Uol
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