O servidores do Ministério Público do Rio Grande do Norte reagiram à nota emitida pela Procuradoria-Geral de Justiça nessa terça-feira em que a PGJ defende a
configuração de cargos comissionados do Ministério Público do RN.
Reportagem do portalnoar.com revelou que, proporcionalmente, o gasto do MPRN com comissionado é três vezes maior do que no Governo do Estado, onde 1.224 servidores, de mais de 104 mil, 1% do quadro, portanto, demandam R$ 2.137.865,36. No Ministério Público, dos 1.015 servidores, 264 pessoas, ou 26% do quadro, são comissionados que demandam R$ 1.367.374,43.
Em nota, a Procuradoria-Geral de Justiça alegou que precisa de um “corpo de assessoria bem estruturado”. Acrescentou que os cargos em questão têm remuneração e natureza de trabalho diferente do Executivo.
Para o secretário do Sindicato dos Servidores do MPRN (Sindisemp), Aldo Clemente, a nota do MPRN não conta nenhuma mentira, mas não tem moralidade.
“Há muito tempo que existe essa disparidade. É curioso o argumento porque a gente vem defendendo concurso público para a ocupação dessas vagas há muito tempo, mas os gestores do Ministério Público têm ignorado isso”, afirmou Aldo.
Ele ainda diz que o MPRN é um dos únicos no Brasil nessa configuração, priorizando os cargos comissionados no assessoramento da atividade fim.
Fonte: Portal Noar
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