Ricardo Gomes admitiu sofrer pressão e estar ameaçado no comando do São Paulo. O treinador disse que a situação é "normal" já que o time está sem vencer há
cinco partidas, . Nesta quinta-feira (13), a equipe foi derrotada pelo Santos, no Pacaembu, por 1 a 0.
"Faz parte. Olha os resultados. Tem algum treinador que não fica ameaçado com cinco resultados negativos? Conhece? Eu também não conheço. Isso é normal. Não tem treinador com três derrotas e dois empates que esteja tranquilo. Isso não é no Brasil".
Durante a partida, a torcida se mostrou impaciente com o treinador, chegando a gritar "burro" no início do segundo tempo e nos minutos finais da partida.
Questionado sobre a situação de Ricardo Gomes, Marco Aurélio Cunha, diretor executivo do São Paulo, disse não gostar de interromper trabalhos e que o treinador permanecerá "enquanto se sentir confortável no cargo".
"Volto a dizer: a gente quer sempre prosseguir um trabalho. Enquanto ele se sentir bem para treinar o São Paulo, ele deve treinar o São Paulo. Se em algum momento ele não se sentir bem, ou que talvez não consiga manter o padrão que pode manter, aí é uma decisão pessoal".
Time continuará o mesmo
Apesar da fase ruim e de estar três pontos acima da zona de rebaixamento, Ricardo Gomes afirmou que não mexerá drasticamente no time titular. "(O time) Vai reagir, sim. Agora, não vou mudar a equipe. Vai ser no máximo uma modificação, como foi o caso hoje, com a entrada do Robson (no lugar de Kelvin). Já tem o padrão, não falta qualidade. Tem que insistir para reagir e sair dessa situação".
Sobre a sequência ruim, no entanto, Gomes admitiu estar preocupado. "É uma sequência que deixa todo mundo preocupado. 'Ah, falta de sorte'. Mas já é o quinto resultado que não é suficiente. Perdemos uma boa oportunidade para sair dessa situação", reclamou na entrevista coletiva.
Durante a partida contra o Santos, o São Paulo finalizou 10 vezes no gol de Vanderlei, mas não conseguiu balançar as redes. Apesar disso, Ricardo Gomes disse estar confiante com o rendimento da equipe.
"Fico confiante pelo que o time demonstrou nos 30 minutos finais do primeiro tempo e do segundo. Não faltou raça, organização, corremos o risco que tinha que correr, mas é isso: fase. Mas a fase está durando demais".
Fonte: Uol
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