A Justiça mandou soltar, às 13h30 desta quinta-feira (13), o empresário Milton Lino Silva, dono da empresa Explopar. No sábado (8), um caminhão da empresa dele,
Milton, de 61 anos, estava preso na delegacia e foi liberado por volta das 15h desta quinta-feira, segundo informações da Polícia Civil.
Ele tinha sido detido no mesmo dia da explosão, em regime temporário. Na segunda (10), ele teve a prisão preventiva decretada, quando não há prazo para soltura.
Por meio de nota, o advogado Claudio Dalledone Jr. afirmou que "Milton Lino Silva sempre acreditou no Poder Judiciário e, agora, com sua soltura as medidas de reparação dos danos serão intensificadas, bem como se buscará incessantemente identificar o autor do incêndio criminoso que culminou na explosão."
Prisão
O empresário foi preso por armazenamento irregular de explosivos, crimes e danos ambientais e ainda risco de morte aos quais ele submeteu centenas de pessoas.
No entanto, ele alegou ter sido vítima de ato criminoso praticado por terceira pessoa. Veja a nota enviada pela empresa:
"A empresa reafirma que foi vítima de ato criminoso praticado por terceira pessoa e, independentemente da certeza de que a empresa e o Sr. Milton não cometeram nenhum crime, continuará no propósito de buscar mecanismos para reparar os danos sofridos por outras vítimas dos efeitos da explosão", dizia nota enviada.
A explosão
Os destroços da explosão foram encontrados a dois quilômetros de distância do local. Com o impacto da explosão, vidros e telhados de casas que ficam em bairros próximos quebraram.
Segundo a Defesa Civil do Paraná, 160 casas foram danificadas. Dessas, 24 residências ficaram completamente destruídas. Nove pessoas ficaram desabrigadas e outras 80 desalojadas.
A explosão deixou 18 feridos, mas nenhum com gravidade. Ainda de acordo com a Defesa Civil, 454 pessoas foram atingidas de alguma forma com os estragos.
Fonte: G1
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