A reeleição do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) tem um componente que deve ser considerado tanto pelo gestor como pelos demais agentes políticos da
cena atual: a soma do resultado obtido pela oposição mais o “não voto”, que são abstenções, nulos e brancos, ultrapassa o resultado do prefeito.
Dos 534.582 eleitores, 104.793 não foram às urnas, abstenção superior a 2012, quando 92.422 eleitores faltaram. Já brancos e nulos somaram 73.863.
Para os seis candidatos de oposição a Carlos Eduardo, foram computados 130.185 votos. Assim, a soma dos votos para os adversários mais os ‘não votos’ atinge 308.841. No domingo, com mais de 62% dos votos válidos, Carlos Eduardo Alves foi eleito com 225.741 votos.
O fenômeno não é exclusivo de Natal. Na maior cidade do País, ss votos em branco, nulos e as abstenções somaram 3.096.304. João Doria (PSDB), eleito no primeiro turno, obteve um total de 3.085.187 votos.
O número de votos brancos, nulos e de eleitores que não compareceram foi maior do que o dos candidatos que passaram para segundo turno em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro.
Em Belo Horizonte, os dois candidatos que disputarão o segundo turno na capital mineira tiveram menos votos juntos que o total de abstenções, nulos e brancos.
João Leite (PSDB) obteve a preferência de 395.952 eleitores (33,4%) e Alexandre Kalil (PHS) 314.845 (26,56%), o que soma 710.797. As abstenções (417.537), os votos nulos (215.633) e brancos (108.745) totalizaram 741.915.
No Rio de Janeiro, o total de brancos, nulos e abstenções no Rio é 1.866.621. Marcelo Crivella (PRB) teve 842 mil votos, e Marcelo Freixo (PSOL), 553 mil. Juntos eles receberam 1.395.625 votos.
Fonte: Portal Noar
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