Planejando definir a sede da Copa do Mundo de 2026 até 2019, a Fifa determinou uma nova regra que excluirá a Europa da disputa. Após
reunião do Comitê Executivo, em Zurique, nesta semana, a entidade definiu que os continentes das duas últimas sedes não poderão concorrer para abrigar um novo Mundial. Desta forma, além da Ásia (Catar - 2022), a Europa também fica impedida de brigar pela edição de 2026. Qualquer país asiático ficará vetado de ser sede antes de 2034 - o que atinge diretamente a China, mercado que a Fifa vai explorar intensamente nos próximos anos.
A entidade máxima do futebol mundial fechou recentemente acordo de patrocínio com dois grandes grupos chineses. A Alibaba (dona do site Aliexpress) será patrocinadora exclusiva do Mundial de Clubes até 2022, já tendo seu nome ligado à competição desde a edição do ano passado. O grupo Wanda, por sua vez, foi o primeiro a fechar contrato com a Fifa depois de Gianni Infantino se tornar o presidente e assinou com a organização até 2030 - anos antes do país asiático pode receber uma Copa do Mundo. Trata-se do maior patrocínio da história da entidade, em torno de US$ 900 milhões.
- É bom que se diga que qualquer decisão sobre o formato será por razões esportivas, na promoção do futebol, e não por outras considerações como por razões financeiras, por custos ou ter mais receita. Nós estamos pensando no que é bom para o futebol, o que é bom para o desenvolvimento do futebol nos países pelo mundo. Isso reflete nossas reflexões e análises sobre diferentes formatos e vamos saber em janeiro como vai ser - disse Infantino.
O estatuto da Fifa previa que só não poderia concorrer a sede o continente que abrigou a copa anterior. - o que permitiria uma candidatura europeia neste caso. Com a mudança, a Ásia também ficará excluída da disputa pela sede da Copa de 2030. A única exceção a esta regra é se nenhum outro país (ou conjunto de países) apresentar uma candidatura válida.
Em comunicado oficial divulgado nesta sexta-feira, a Fifa apontou que o Mundial de 2026 deve ter um formato com "40 ou 48 times", que ainda dependerá de análise e só será selado em um novo encontro em janeiro. Além disso, a entidade reitera a possibilidade de uma candidatura de múltiplas sedes (países diferentes).
Durante os dois dias de reunião, a Fifa também aprovou o calendário do futebol feminino para os anos de 2018 e 2019 e definiu a França como sede para o Mundial Feminino de 2019. O próximo congresso geral foi marcado para o dia 17 de maio do ano que vem, em Manama, no Bahrein.
Fonte: Globo Esporte
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