Trata-se de uma colheita inédita da fruta que, ainda não havia sido
cultivada em escala comercial no estado, numa área de dois hectares da fazenda Quixaba, zona rural do município de Parazinho (a 116 quilômetros da capital Natal)
O cultivo teve orientação do Sebrae e comprova a viabilidade da produção de uvas com sistema irrigado numa área de baixa umidade e baixo índice pluviométrico.
Os responsáveis são os produtores André Aleixo e o irmão, José Hipólito, que trocaram o cultivo de pimentões e tomates pela uva irrigada no início do ano passado. Toda a produção foi comercializada no Rio Grande do Norte, numa operação que rendeu em torno de R$ 100 mil para os empreendedores.
A aceitação das primeiras uvas do RN foi imediata. A explicação está na qualidade dos frutos, que têm tamanhos praticamente uniformizados com cada cacho pesando em média 700 gramas. Mais que isso, as uvas potiguares chegam a atingir um brix, que é o grau de doçura medido na fruta, acima de 19°. Para se ter uma ideia de como a uva é doce, basta saber que o padrão de exportação para a uva Itália é de 15°, que é um alto teor de açúcar exigido pelo mercado internacional.
Fonte: SEBRAE
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