Doze artesãos potiguares, que participaram da Feira de Artesanato Brasil Original, encerram o evento com um volume de vendas superior a R$ 172 mil. A feira começou no
dia 20, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, e encerrou neste último domingo (23), atraindo um público de mais de 18 mil pessoas. A proposta era ampliar a visibilidade desses produtos e dos produtores perante o mercado. O grupo do Rio Grande do Norte comercializou 30.522 peças de diferentes tipologias, além dos pedidos encomendados.
Realizada pela primeira vez pelo Sebrae, a feira expôs peças do artesanato brasileiro produzidas por 320 artesãos de 25 estados brasileiros. No Rio Grande do Norte, foram selecionados 12 artesãos participantes do Programa de Artesanato Brasileiro (PAB) que trabalham as seguintes tipologias: cerâmica, areia colorida, madeira, cerâmica em cipó, couro, fibra de junco, cerâmica sacra, fibra de sisal, arte em papel, renda de bilro, tecido, fio e palha de carnaúba.
Uma das atrações do estande potiguar foi o artesão Josimar Duarte, que produziu na hora garrafas com areia colorida, chamando a atenção dos visitantes. De acordo com a gestora do Projeto Setorial de Artesanato do Sebrae no Rio Grande do Norte, Maria Emília Cabral, o estande do estado na feira recebeu uma grande visitação, inclusive da equipe de compras da Tok&Stok, que se interessaram pelas peças confeccionadas em sisal, junco e palha de carnaúba.
“Foi muito positiva a participação dos nossos artesãos não apenas pelo aspecto de vendas, que foi surpreendente, mas principalmente pela vitrine. Grandes lojistas do atacado e varejo puderam conferir a qualidade do nosso artesanato”, argumenta a gestora, que acompanhou a comitiva até o evento. A Feira de Artesanato Brasil Original encerrou ultrapassando os R$ 2 milhões negociados.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 310 mil artesãos no Brasil, sendo que o artesanato está presente como atividade econômica em 78,6% dos municípios brasileiros. Pesquisa do Sebrae mostra que, para 60% dos artesãos brasileiros, o artesanato é a principal fonte de renda, mas a comercialização é considerada o principal problema para 29% deles. O principal meio de divulgação do artesanato é a venda pessoal (boca a boca), segundo 58% dos artesãos.
Fonte: Portal Noar
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