“Acredito que seja a melhor solução”. É o que acha a promotora de Defesa do Meio Ambiente, Gilka da Mata, sobre a determinação judicial que ordena o fechamento
da Central de Abastecimento do Rio Grande do Norte (Ceasa), para a realização de adequações vistas como necessárias pelo Ministério Público.
O prazo para o fechamento é de 72 horas.
Para Gilka, “Existe uma poluição continuada lá (na Ceasa) e é preciso controla-la, pois está se falando de alimentos”.
A promotora cita ainda um exemplo para sustentar sua posição. “Tem que parar para adequar. Como trabalhar com esgoto se o banheiro ainda funciona?”, indagou.
Houve tempo
Para o presidente da Associação do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (AMPERN), Fernando Vasconcelos, houve tempo para que as adequações fossem feitas sem prejudicar os trabalhadores que vão paralisar suas atividades por causa do fechamento do local.
“Não foi do dia pra noite. Desde 2005 que iniciou essa discussão. Houve tempo. Não é invenção de Gilka da Mata. Ela quer apenas que se cumpra a lei”, afirmou Fernando.
Mudança para Parnamirim
De acordo com o procurador Geral do Estado, Francisco Wilkie Rebouças, “existem estudos no sentido de se deslocar a Ceasa para Parnamirim”. Isso é visto como inviável para o MP.
“Se não tem recurso para fazer essa adequação, como vai fazer um novo estabelecimento? É uma saída para jogar pra galera”, citou Fernando.
Fonte: Portal Noar
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