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sexta-feira, setembro 02, 2016

STJD exclui União da Copa do Brasil de Futebol Feminino

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O União Independente de Extremoz, representante do RN na copa do Brasil de Futebol Feminino, foi excluído da competição pelo Superior Tribunal de Justiça
Desportiva (STJD), após julgamento nesta sexta-feira (2). Na primeira fase da competição, o time potiguar havia vencido as duas partidas contra o Caucaia-CE e garantido a classificação para a segunda fase.

A punição ocorreu devido à escalação da atleta Sintia Justino de Melo sem contrato de trabalho, na vitória por 3 a 1 contra o time do Ceará, em jogo realizado no dia 24 de agosto. Após a partida, a Diretoria de Competições da CBF identificou a irregularidade e comunicou o STJD.

Na denúncia, a Procuradoria fez constar o que dispõe o artigo 46, parágrafo único do RGC, que pede a exclusão da equipe em competições mata-mata.

Em defesa do União, Osvaldo Sestário sustentou lembrando que a equipe se organizou para a competição e ganhou de goleada as duas partidas contra o Caucaia. Para a defesa, há precedentes de aplicação apenas da perda de pontos, o que faria com que o clube permanecesse na competição. Sestário lembrou a decisão do Pleno que aplicou perda de pontos ao Grêmio no caso do goleiro Aranha e pediu que a mesma pena fosse aplicada ao União.

Relator do processo, o Auditor Adilson Simas afirmou que, “no caso específico, era mata-mata a competição e não há como fugir e não aplicar a pena prevista no código que é de exclusão.”

Outra punição

Além da exclusão, o União foi multado em R$ 100 por atraso na entrega na relação de atletas. A decisão, proferida em primeira instância, cabe recurso. O Caucaia também foi penalizado.

Na súmula da partida o árbitro informou que ambas as equipes atrasaram a entrega da relação de atletas e que as mesmas não continham qualquer identificação pessoal ou inscrição da CBF.

O Subprocurador-geral Gustavo Silveira reiterou os termos da denúncia. Para Gustavo o atraso na entrega da relação dificulta o trabalho da imprensa que pode divulgar informações erradas. Com relação a escalação irregular, o representante da Procuradoria ressaltou que o artigo é claro que em competições eliminatórias a exclusão é o caminho a seguir.

Fonte: Portal Noar

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