A Polícia Civil do Piauí passou a investigar o sequestro relâmpago que aconteceu no início da manhã deste sábado (24) e teve como vítimas o candidato a prefeito do município de Porto, Valter Gomes
(PHS), e sua esposa Geysa de Sousa. Conforme a polícia, pelo menos três homens entraram na residência da família e praticaram o crime.
Segundo a polícia, os dois ficaram em poder dos criminosos por pelo menos 4 horas. Valter Gomes foi obrigado a sacar dinheiro em uma agência bancária da cidade de União, município distante 95,7 km da cidade onde moram. Em seguida ele e sua esposa foram liberados na Zona Rural da cidade.
O casal prestou depoimento no fim da manhã deste sábado na sede do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco).
Em depoimento o candidato disse que a todo tempo os assaltantes pediam dinheiro. Além disso, o casal sofreu ameaças, mas ainda assim os criminosos não usaram de violência física.
"Eles queriam dinheiro e eu não tinha dinheiro", relatou.
O delegado Willame Moraes, gerente de policiamento do interior, disse que ainda não é possível afirmar que as motivações do crime tenham conotação política, mas que tudo será investigado.
"Os bandidos pensavam que neste período eleitoral o candidato teria dinheiro em casa. Por isso, nesses primeiro momento acreditamos que o crime não tenha conotação política, mas sim patrimonial. Até porque foram subtraídos alguns eletrônicos da residência do candidato e teriam levado uma quantia em dinheiro", explicou.
O delegado relatou ainda que durante a fuga os criminosos ainda tentaram sacar uma quantia da conta bancária das vítimas em uma agência na cidade de Miguel Alves, sem sucesso. "Eles foram até União e lá conseguiram sacar uma quantia de R$ 1.500. Logo depois o casal foi liberado pelos criminosos. Eles estão bem, e felizmente não tiveram nenhum tipo de lesão", disse.
Fonte: G1
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