O ex-jogador e atual apresentador Paolo Di Canio voltou a causar polêmica na Itália por mostrar ao vivo na televisão uma tatuagem em
apoio ao ditador fascista Benito Mussolini. O episódio acabou com sua demissão da emissora Sky Sports.
O ex-atacante, que atuou por clubes como Lazio, Juventus, Milan, Napoli e West Ham na carreira, entrou para apresentar seu programa com uma camiseta de mangas curtas que deixava à mostra uma tatuagem com o escrito "Dux" (duque, em latim), como o ditador italiano era chamado na época em que estava no poder.
Di Canio já tinha provocado indignação na Itália em 2005. Em um clássico da Lazio contra a Roma, o ex-jogador foi punido em 10 mil euros por fazer uma saudação nazista para a torcida adversária.
O atleta também foi criticado na Inglaterra. Em 2013, quando era técnico do Sunderland, a torcida do clube pediu sua demissão protestando contra sua orientação política. Neste caso, Di Canio rejeitou as acusações, destacando que não é político nem racista, e que não concorda com a ideologia fascista.
A figura de Di Canio, no entanto, sempre foi polêmica e gerou opiniões contraditórias. Se os torcedores do Sunderland nunca o aceitaram, a torcida do West Ham, clube pelo qual o atacante jogou entre 1999 e 2003, o considera como um dos melhores jogadores de sua história.
Fonte: Uol
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