A polícia procura uma quadrilha que rendeu o gerente de uma lotérica e causou pânico na terça-feira (6), em Jundiaí (SP). Os criminosos amarraram objetos que simulava
explosivos no corpo da vítima e as ruas da cidade precisaram ser isoladas. Para a delegada que investiga o caso, a intenção do grupo foi, além de roubar o estabelecimento, causar um terror nos funcionários.
"A intenção deles quando abordaram a vítima seria que ela cedesse aquilo que eles queriam. Esse 'simulacro' [falsos explosivos] que os assaltantes colocaram não deixava de ser uma forma de provocar um terror e diminuir a questão da fuga", explica a delegada Maria Beatriz Curio de Carvalho.
A ação mobilizou dezenas de policiais que cercaram a praça no centro da cidade e o esquadrão antibomba de São Paulo, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), foi chamado. No entanto, o "explosivo" preso ao corpo do gerente era, na verdade, tubos de areia. Os policiais usaram um canhão com jato de água de alta pressão para romper o objeto e acabar com o risco.
Momentos de pânico
De acordo com a polícia, o gerente da lotérica foi surpreendido quando saía da agência bancária após fazer um depósito. Quatro homens colocaram no corpo dele diversos objetos e falaram que se tratava de uma bomba. Por isso, a vítima foi obrigada a voltar para a lotérica, pegar outro malote e entregar para os criminosos. Não há informações da quantia de dinheiro levada pelo grupo.
Ainda segundo a polícia, o gerente da lotérica permaneceu pelo menos quatro horas com os ladrões e ficou em estado de choque. Ele recebeu o primeiro atendimento na unidade de resgate dos bombeiros e levados para o hospital, mas sem gravidade. A PM fez buscas pelos ladrões, mas ninguém foi preso até a manhã desta quarta-feira (7).
Fonte: G1
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