O Sindicato dos Professores de Goiás (Sinpro) se posicionou contra a demissão da professora Bárbara Cruvinel pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), em Goiânia. A docente
afirma que foi ameaçada por uma estudante reprovada. Com medo, ela resolveu dar nota dez para toda a turma e foi desligada.
O presidente do Sinpro, Alan Francisco de Carvalho, afirma que pretende ouvir Bárbara e o órgão poderá entrar com uma ação na Justiça contra a universidade. “Vamos analisar o caso em detalhes e tomar as medidas trabalhistas, judiciais, por assédio, enfim, aquilo que acharmos que deveremos encaminhar assim o faremos”, afirmou.
Em nota, a assessoria de imprensa da PUC-GO informou que a demissão da professora ocorreu por problemas "didáticos - pedagógicos, apresentados pela mesma". O comunicado pondera ainda que, por ética, a instituição manterá "reserva dos detalhes".
A professora, que lecionava a disciplina de Direito Civil, foi demitida na última sexta-feira (26). Ela contou que foi ameaçada por uma aluna reprovada. "Ela me falava que queria outra nota, ou outra prova, ou rever a média e que ela iria resolver naquele dia e naquela hora sob pena de doer a mim e ou aos meus filhos", relatou.
Na ocasião, a docente diz que procurou a faculdade para reclamar da conduta da universitária. Porém, salienta que não obteve nenhuma resposta e, por receito, mudou a nota de todos os alunos da turma para 10, inclusive da estudante reprovada.
Bárbara afirmou que o caso gerou uma grande repercussão dentro da PUC-GO, a ponto de culminar com sua demissão. Ela pontua que não foi explicado o motivo de sua saída. "Eles me falaram que não tina razão pela minha demissão", destaca.
Fonte: G1
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