O Rio Grande do Norte tem 5.126 confirmados de Chikungunya em 2016. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (8) pela Secretaria de Estado da Saúde
Pública (Sesap) e são referentes ao período de 1º de janeiro a 16 de julho. Neste mesmo período do ano passado foram confirmados 14 casos de Chikungunya. Em relação à dengue, foram notificados 56.849 casos suspeitos, sendo 8.904 confirmados em 2016. Foram notificados este ano, 4.843 casos suspeitos de zika vírus, dos quais 12 foram confirmados.
Entre os casos confirmados de dengue, 72 correspondem à dengue com sinais de alarme e 11 à dengue grave. Em 2015, no mesmo período, foram confirmados 5.621 casos de dengue.
Os números apontam para uma alta incidência da dengue em 127 municípios (76%), média incidência em 27 municípios (16,2%) e baixa incidência em 12 municípios (7,2%). Um município apresentou incidência silenciosa, ou seja, não notificou nenhum caso suspeito de dengue nesse período.
A Sesap alerta para casos em que as pessoas tenham febre, usualmente entre 2 a 7 dias, e apresentem duas ou mais manifestações como náuseas, vômitos, exantemas, mialgias, artralgia, cefaléia. “É importante que pessoas com esses sintomas procurem uma unidade de saúde e que os profissionais das unidades notifiquem imediatamente”, explica a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica (Suvige), Maria de Lima Alves.
Chikungunya e Zika
No RN foram notificados este ano 21.638 casos suspeitos de chikungunya 2016, sendo 5.126 confirmados. No mesmo período do ano passado, houve, no Rio Grande do Norte, 4.744 casos de febre de Chikungunya, dos quais 14 foram confirmados. Quanto aos óbitos, em 2016, até o momento, foram confirmados 17. Desses, 7 mulheres e 10 homens, sendo que 65% dos casos são referentes a indivíduos acima de 60 anos. Em 2015, no mesmo período, foi confirmado apenas 1 óbito por febre de Chikungunya.
A 7ª Região de Saúde (Extremoz, Macaíba, Natal, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante) concentra o maior número de casos notificados, seguida pela 2ª e 4ª Regiões, sediadas, respectivamente, em Mossoró e Caicó.
A incidência da doença no ano 2016, considerando a população de 100 mil habitantes, mostra que os indivíduos mais atingidos pela doença são menores de 4 anos e adultos acima de 50 anos. Esse comportamento aponta para a gravidade da doença nesses grupos etários, tendo em vista que nas crianças, as defesas imunológicas estão em construção, e nos mais idosos, verifica-se grande número de pessoas com outras doenças de base, que associado ao vírus CHIKV, podem agravar o quadro da doença, aumentando a probabilidade do quadro evoluir para óbito.
Até o momento, foram notificados este ano, 4.843 casos suspeitos de zika vírus, dos quais 12 foram confirmados. No ano de 2015, para o mesmo período, foram 5.155 notificações e 31 confirmações.
Fonte: G1
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