Rio-2016 diz que policial morto não trabalhava por Olimpíada quando baleado

O diretor de Comunicação do Comitê Organizador Rio-2016, Mario Andrada, lamentou a morte do agente da Força Nacional, Hélio, Vieira, de 35 anos, decorrente de um tiro tomado num ataque no Rio

de Janeiro, na quarta-feira (9). Mario ressaltou, porém, que o agente não trabalhava na segurança da Olimpíada quando foi atacado, no complexo de favelas da Maré.

“Ele não estava trabalhando na segurança da Olimpíada quando foi atingido por bala. Não estava de serviço ou diretamente trabalhando para os Jogos Olímpicos”, afirmou Andrada. “Isso não muda nada. Devemos prestar homenagem a ele. Obviamente, estamos muito tristes pelo o que ocorreu.”

Hélio Vieira morreu na quinta-feira (11) em decorrência do tiro na cabeça. Vieira era policial militar de Roraima. Foi enviado ao Rio por conta dos Jogos Olímpicos de 2016.

Ele era um dos três agentes que estavas na viatura que entrou por engano na favela na tarde de quarta-feira (10). Eles circulavam por vias do Rio a trabalho.

Durante o ataque, um disparo acertou Vieira. Ele foi encaminhado para o Hospital Salgado Filho e passou por uma cirurgia. Estava internado em estado grave desde então, mas não resistiu.

Luto no Brasil e na Olimpíada

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, anunciou a morte de Vieira na noite de quinta (11). Expressou solidariedade à família do agente Vieira. Descreveu o ataque a ele e os outros membros da Força Nacional como uma covardia. "Hélio Vieira sofreu um ataque covarde e, infelizmente, morreu hoje em decorrência dos ferimentos", disse.

De Moraes ainda afirmou que Vieira é um "verdadeiro herói do nosso País". O presidente interino Michel Temer declarou luto por um dia no país pela morte.

Andrada, do Comitê Rio-2016, afirmou que os Jogos do Rio vão adotar um protocolo de luto por conta da morte. As bandeiras serão hasteadas a meio mastro. Não haverá, porém, um minuto de silêncio antes de competições.

Fonte: Uol