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quarta-feira, agosto 17, 2016

Relatório do TCU pede punição a Rio 2016

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A área técnica do TCU (Tribunal de Contas da União) fez um relatório em que propõe punição aos gestores dos Jogos Olímpicos, segundo o ministro Augusto
Nardes.

A questão são problemas no plano de legado dos Jogos. O TCU pediu um estudo durante três anos, e o documento foi entregue no dia 4 de agosto, véspera da abertura.

Nardes vai avaliar o relatório dos auditores para decidir seu voto, que, posteriormente, será levado a plenário.

"Primeiro preciso analisar. Se houver prejuízo ao erário, haverá penalização", afirma.

A mudança de governo, ele diz, o fez "ter a prudência" de não condenar imediatamente. "Mas tem alguns [responsáveis pelos Jogos] que estão em funções há muito tempo e poderão ser penalizados."

Quando perguntado quem seriam esses, ele convidou a coluna para "tomar um chimarrão" e se despediu.

Só respondem ao TCU gestores da União ou os que receberam dinheiro federal.

Há dois tipos de penalidades que envolvem pagamentos em valores previstos.

O menos provável nesse caso é obrigar as pessoas físicas da organização a compensar os cofres públicos na proporção do desfalque.

Como é uma questão intangível -legado dos Jogos-, dificilmente será aplicada.

A segunda possibilidade de pena é uma multa que pode chegar a R$ 50 mil.

Há outra deficiência apontada: a falta de transparência das contas. A Justiça bloqueou repasses ao comitê -a decisão usou como base um estudo do próprio TCU, segundo Nardes. Esse tema não é objeto do relatório
dos técnicos do tribunal.

As cooperativas brasileiras exportaram, de janeiro a julho, 7,5% menos que no mesmo período de 2015, segundo o Mdic (da Indústria, Comércio Exterior e Serviços).

A queda equivale a US$ 251 milhões (R$ 796,8 milhões).

Quando considerados os cinco principais produtos que foram comercializados, houve uma retração significativa nas vendas de café em grãos, 42,2%, e de açúcar, 30,7%.

O volume de negócios foi menor, ainda que o dólar estivesse mais alto nos sete primeiros meses deste ano que na mesma época de 2015.

"Além da oscilação cambial nesse período, as exportações sofreram influência direta da precificação de mercado", avalia Márcio Lopes Freitas, presidente da OCB (organização das cooperativas).

As associações paranaenses representaram 40,3% das vendas ao exterior, totalizando US$ 1,25 bilhão (R$ 3,97 bilhões) -alta de 8,6%.

"O primeiro semestre foi acima da média, mas o segundo, com o real valorizado, será difícil", diz Ademir Balbinot, da Coasul (sociedade agroindustrial do Paraná).

Camarão que dorme.;..

A indústria nacional de peixes e frutos do mar manteve estável seu faturamento nominal no primeiro semestre, em relação a igual período de 2015, segundo a Abipesca, associação do setor.

As exportações ajudaram a recuperar parte da retração do consumo interno -elas aumentaram, em dólares, 19,7% no período.

Com a oscilação cambial, porém, quem ampliou suas vendas para fora pode ter de rever a estratégia.

"Seguimos competitivos, mas estamos no limite da rentabilidade. Se o real se valorizar mais, teremos de reduzir a produção", diz Eduardo Lobo, vice-presidente da entidade e sócio da Prime Seafood.

A empresa comercializa lagostas, um dos principais produtos de exportação do setor.

Neste segundo semestre, a indústria projeta uma retomada da demanda interna para fechar 2016 com alta de 5%.

O mundo é dos espertos

A popularidade de smartphones entre os brasileiros pulou de 19%, em 2014, para 40% neste ano, aponta uma pesquisa do Ibope encomendada pela Qualcomm.

A porcentagem é alta, se considerados países semelhantes, afirma Rafael Steinhauser, presidente para a América Latina da empresa.

"O uso de smartphones e de dados é mais alto no Brasil que a média da região", afirma. A maior parte do consumo de dados (75%) se dá por meio planos pré-pagos, ou seja, é ocasional.

De 2014 para cá, aumentou a quantidade de brasileiros que ficam com um mesmo aparelho por mais de um ano -são 91%, contra 50% de dois anos atrás.

Não é só a crise que explica isso, diz Steinhauser: "No mundo inteiro, a taxa de renovação é menos rápida. Quando um produto é muito novo, ele é trocado mais vezes".

A Investe SP, agência governamental para trazer aportes ao Estado de São Paulo, firmou um acordo com sua contraparte argentina, a recém-criada Invest Argentina.

O entendimento contempla três pontos, segundo Juan Quirós, presidente do escritório paulista.

Um deles é criar joint ventures com empresas paulistas e argentinas para atuar em mercados estrangeiros.

Outra forma de cooperação será um atendimento "cruzado": "Se um empresário deles procurar a Invest Argentina para atuar aqui, seremos notificados", afirma Quirós.

A exportação entre os dois países é o outro foco do acordo. Em novembro, uma missão de paulistas vai a Buenos Aires para uma série de encontros de negócios organizados pela Invest Argentina.

Nem, nem Quase 20% dos europeus entre 25 e 29 anos não estudam nem trabalham, aponta a Eurostat (agência de estatísticas europeia). Entre os de 20 a 24 anos, o índice é de 17%. Os países com a maior taxa são Itália, Grécia e Croácia.

Perfume A Mahogany, companhia de cosméticos, vai investir R$ 4 milhões neste ano para desenvolver novos produtos de perfumaria. O segmento hoje representa 40% de seu faturamento, que foi de R$ 110 milhões no ano passado.

Fonte: Folha de São Paulo

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