O protótipo do dirigível Airlander 10, construído pela empresa britânica Hybrid Air Vehicles (HAV), sofreu um acidente na manhã desta quarta-feira (24). A aeronave fez
um pouso descontrolado no aeródromo de Cardington, no Reino Unido. O impacto resultou em prejuízos materiais, sobretudo na área do cockpit da aeronave, mas não feriu os tripulantes.
Esse foi apenas o segundo voo do Airlander 10, que decolou pela primeira vez na semana passada. O aparelho é a maior máquina voadora da atualidade, com 91 metros de comprimento – como comparação, o Airbus A380 tem 72 metros de uma ponta a outra.
Guindaste aéreo
O desenvolvimento do Airlander 10 começou em 2010 nos Estados Unidos, a pedido do Exército (US Army) para uma aeronave “inteligente” de longo alcance. O programa, na época assumido pela fabricante Northrop Grumman, foi cancelado pelo Pentágono em 2013 por falta de verbas. Nesse mesmo ano, a HAV adquiriu o projeto e assumiu a construção do aparelho.
O plano do fabricante britânico é oferecer o dirigível para funções como “guindaste” voador, no ramo da construção civil, ou ainda como plataforma para serviços de comunicação e pesquisas científicas, além de também ser sugerido como um meio de busca e salvamento.
Para voar, o Airlander 10 precisa ser inflado com 38.000 m³ de gás hélio e a propulsão fica por conta de quatro motores V8 turbodiesel, cada um capaz de gerar 325 cavalos de potência. Segundo a HAV, em missões tripuladas, o Airlander 10 poderá permanecer voando por cinco dias, ou então por duas semanas de forma ininterrupta, se controlado remotamente.
A aeronave foi projetada para voar a velocidade máxima de 150 km/h e se deslocar por um raio de 6.000 km a partir de sua base. Até 2021, a empresa britânica planeja fabricar 10 unidades do dirigível.
Fonte: Uol
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