Aposentados da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) cobram da empresa o pagamento de causas que teriam sido julgadas há 13 anos. Apoiado
pelo Sindicato dos Técnicos Industriais do estado (Sintec-RN), o movimento realizará, no próximo dia 25, o terceiro encontro na lateral do prédio da instituição para qual serviram, na rua Mermoz, no bairro de Cidade Alta.
O principal foco do movimento é o pagamento do Plano de Cargos, Carreiras e salários (PCCS). De acordo com Nelson Tinoco, da diretoria do Sintec e líder do movimento, o PCCS foi cortado em 1994 e a Justiça já determinou que a empresa atendesse a reivindicação feita pela categoria.
“A categoria cobra o pagamento do plano de carreira, que ganhamos na Justiça em 2003, e que a Cosern ainda não fez”, explicou Nelson. Em seguida, o funcionário aposentado da empresa afirmou que “a Justiça viu que foi um erro o que ocorreu em 1994” fazendo referência ao corte do PCCS.
Outra reivindicação do movimento é que os aposentados tenham os mesmos direitos assegurados aos atuais trabalhadores da empresa quanto ao plano de saúde.
O PADE, plano de saúde que atende aos aposentados da Cosern, de acordo com Nelson, está sendo tratado de forma errada se comparado com a situação de quem está trabalhando. “Quem se aposenta não tem direito ao plano de saúde nas regras determinadas pela lei, que é de ter o reajuste de plano conforme o pessoal que está na ativa”, citou.
O que diz a Cosern?
A reportagem procurou a Cosern e pediu esclarecimentos quanto as acusações feitas pelo movimento. Por nota, a empresa informou “que cumpre rigorosamente a legislação vigente e as decisões relativas a todos os processos judiciais, inclusive quanto ao cumprimento de procedimentos e prazos legais, sendo que, no caso específico, o processo ainda não teve o seu desfecho, permanecendo as questões sendo discutidas em juízo”.
Fonte: Portal Noar
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