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terça-feira, julho 05, 2016

Último foragido da 31ª fase da Lava Jato se entrega à Polícia Federal

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O empresário Erasto Messias da Silva Júnior, que estava foragido desde segunda-feira (4), se entregou à Polícia Federal na tarde desta terça-feira (5). Ele era a
última pessoa que ainda estava com mandado de prisão em aberto, da 31ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Abismo.
O empresário tem ligação com a construtora Ferreira Guedes, investigada nesta fase da Lava Jato, ao lado de outras empreiteiras. Elas são suspeitas de terem pago R$ 39 milhões em propinas, entre os anos de 2007 e 2012, para fecharem um contrato com a Petrobras. Entre os beneficiários da quantia está uma escola de samba, de acordo com o Ministério Público Federal.
O empresário Genesio Schiavinato Júnior, que também estava foragido, foi outro que se apresentou à Polícia Federal. Além dele e de Erasto Messias, outras duas pessoas foram detidas, todas em caráter temporário. As prisões deles são por cinco dias, podendo ser prorrogadas por igual período ou até mesmo transformadas em preventivas, ou seja, com prazo indeterminado.
O quinto alvo da operação foi o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Paulo Ferreira. No entanto, ele já estava detido, em virtude da Operação Custo Brasil, um desdobramento da Lava Jato, cuja investigação ocorre em São Paulo.
31ª fase
A ação desta segunda-feira foi batizada pela Polícia Federal (PF) de Abismo e investiga crimes de organização criminosa, cartel, fraudes licitatórias, corrupção e lavagem de dinheiro por meio de contratos da Petrobras.

Os mandados de busca e apreensão tiveram como alvo as sedes do consórcio Nova Cenpes, das construtoras Construbase, Construcap, Schachin e WTorre e imóveis residenciais de executivos dessas empresas.

Segundo o MPF, um dos delatores da operação confessou ter repassado mais de R$ 1 milhão do Consórcio Nova Cenpes para Ferreira, por meio de contratos simulados. As contas da escola de samba Sociedade Recreativa e Beneficiente do Estado Maior da Restinga, do Rio Grande do Sul, e de um blog, entre outras, foram usadas para os repasses.
O consórcio era composto pela OAS, Carioca Engenharia, Construbase Engenharia, Schahin Engenharia e Construcap CCPS Engenharia.
Segundo o procurador Roberson Henrique Pozzobon, a escola de samba teria recebido R$ 45 mil das mãos deste delator.

Fonte: G1

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