Em uma entrevista à BBC, Imtiaz Khan Babul disse estar atônito pelas informações acerca de seu filho Rohan.
"Nunca pudemos imaginar", declarou Babul, membro da Liga Awamie, o partido no poder em Bangladesh.
Segundo ele, seu filho estava desaparecido há meses, mas "não havia nada na casa, nem livros, nem nada que desse a entender que ia por esse caminho. Não tínhamos ideia".
O ministro do Interior, Asaduzzaman Khan, havia explicado à AFP que os autores da tomada de reféns, ocorrida na noite de sexta-feira em um restaurante frequentado por estrangeiros, eram jovens formados de famílias abastadas.
O massacre foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI) e no ataque das forças de ordem bengalesas seis jovens morreram.
Um deles pode ser um inocente que ficou em meio ao tiroteio. Entre os outros cinco há um formado em uma universidade particular do país, um estudante de 18 anos de uma escola de renome, um professor de ensino infantil de 26 anos e o filho de Babul.
O político contou que havia manifestado a pessoas próximas sua profunda preocupação pelo desaparecimento do filho.
"Quando estava procurando meu filho, descobri que muitos outros jovens haviam desaparecido. Jovens bem formados, de boas famílias, instruídas, filhos de pessoas com profissões liberais, filhos de funcionários".
"Compartilhava minha dor com eles. Não sabemos o que está acontecendo".
Dos 20 reféns mortos no ataque de sexta-feira à noite no bairro diplomático de Daca nove eram italianos, sete japoneses, dois bengaleses, um americano e um indiano.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!