Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (27) a “Operação Cinderela”, com o objetivo de desarticular um esquema criminoso de sonegação fiscal, falsidade
ideológica, uso de documento falso e uso de “testa de ferro” na Paraíba e Rio Grande do Norte. A investigação indica que o esquema causou lesão aos cofres públicos no valor de mais de R$ 133 milhões, caracterizando-se como um dos três maiores sonegadores da Paraíba.
Segundo a Secretaria de Estado de Segurança e Defesa Social (Seds), estão sendo cumpridos três mandados exclusivos de busca e apreensão, além de três de prisão preventiva e busca e apreensão.
A operação é resultado de uma ação conjunta da Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária (DCCOT), do Ministério Público do Estado da Paraíba, da Promotoria de Justiça de Crimes Contra a Ordem Tributária e da Secretaria de Estado da Receita.
Participam da operação sete delegados da Polícia Civil, 45 policias civis, dois promotores de Justiça da Promotoria de Crimes Contra a Ordem Tributária, 21 auditores fiscais da 1ª Gerência Regional e uma equipe do Corpo de Bombeiros.
Os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas residências dos investigados nos municípios de João Pessoa e de Natal, Rio Grande do Norte, enquanto os mandados somente de busca e apreensão estão sendo cumpridos em empresas pertencentes a um dos investigados que foi preso.
As investigações preliminares realizadas pela Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária, a partir de informações repassadas pela Secretaria de Estado da Receita, apontam que os investigados agiam em conjunto por meio de um esquema criminoso popularmente conhecido como uso de “laranja ou testa de ferro”, como forma de camuflar operações comerciais e fraudar a fiscalização tributária.
Incidem sobre os investigados os crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e crimes contra a ordem tributária. Os detalhes da “Operação Cinderela” vão ser divulgados em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira no auditório da Central de Polícia Civil de João Pessoa, bairro do Geisel.
Fonte: G1
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