O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, está sendo pressionado por aliados e não descarta romper com as organizadas do clube,
principalmente com a Torcida Tricolor Independente, segundo apurou o UOL Esporte. Leco avalia a situação após as cenas de guerra no entorno do Morumbi na derrota para o Atlético Nacional, na quarta-feira, pela semifinal da Copa Libertadores.
Leco tomará uma decisão sobre o tema nos próximos dias. O São Paulo já discute internamente a questão e, pela primeira vez desde o início da gestão, em outubro do ano passado, vê mais benefícios do que prejuízos em romper com a organizadas.
A ideia já estava na cabeça do presidente do São Paulo, e agora virou motivo de pressão de membros da diretoria, conselheiros e torcedores comuns, que pedem para que o clube se distancie institucionalmente da organizadas, vista como quem iniciou os confrontos pouco antes do término da partida de quarta-feira.
Em janeiro, em entrevista à Folha de S. Paulo, Leco admitiu ceder ingressos às organizadas para jogos dentro e fora do Morumbi e também ajuda financeira no carnaval.
Segundo torcedores que estiveram presentes no jogo na quarta-feira, membros de organizadas que estavam do lado de fora do Morumbi hostilizaram torcedores comuns que deixaram o estádio antes do fim da partida. Os relatos dão conta de agressões, tentativas de roubos e até assédio a mulheres. A Polícia Militar interveio com balas de borracha e bombas de efeito moral, e foi atingida com garrafas e outros objetos arremessados, em confronto que foi do portão 5 até o portão 1 do Morumbi. Nove pessoas foram detidas e 12 policiais ficaram feridos, segundo a PM.
Em nota, a Torcida Independente, principal organizada do São Paulo, colocou-se à disposição das autoridades para averiguação da briga na noite de quarta-feira. Segundo o grupo, a Polícia Militar falhou desde a chegada dos torcedores ao estádio.
Fonte: Uol
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