A Justiça de São Paulo proibiu 17 corintianos de verem jogos de seu time, pelo período de seis meses, após eles terem sido presos acusados de tumulto ao se
preparem para atacar flamenguistas. O caso ocorreu no último domingo (3), em frente à Arena Corinthians, momentos antes da partida entre Corinthians e Flamengo pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro de futebol. A equipe local venceu a partida por 4 a 0.
Ainda como punição, os corintianos detidos pela Polícia Militar (PM) irão prestar serviços comunitários no Instituto Médico Legal (IML) e no Corpo de Bombeiros. As informações foram confirmadas pelo site do Tribunal de Justiça (TJ) e por policiais ouvidos nesta terça-feira (5) pelo G1.
A decisão judicial com as medidas restritivas surgiu durante conversa com os torcedores do Corinthians presos perto do estádio em Itaquera, na Zona Leste da capital. Após o acordo, eles foram liberados.
Ao todo, 23 corintianos foram pegos pela PM tentando atacar a torcida do Flamengo num dos portões da Arena Corinthians. Segundo policiais, eles arremessaram garrafas e latas em direção aos torcedores da equipe carioca. Não há informações sobre feridos.
Os torcedores do Corinthians detidos foram levados ao Juizado do Torcedor Itinerante, que fica anexo ao estádio. Lá, eles assinaram um Termo Circunstanciado (TC), que é uma ocorrência de menor potencial ofensivo. A PM não aprendeu ou apresentou os objetos arremessados pelos corintianos.
Como outros seis corintianos, que também tinham sido detidos sob a mesma acusação, não concordaram com as medidas restritivas impostas pelo Juizado Especial do Torcedor, eles irão responder a um processo pelo delito de “tumulto”.
Existe a possibilidade de que esses torcedores também sejam proibidos de ver os jogos do Corinthians. Eles são acusados de infringir o artigo 41 B do Estatuto do Torcedor, que trata de "promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos competidores em eventos esportivos."
Fonte: G1
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