Um policial morreu e 25 ficaram feridos nesta sexta-feira (8) em um atentado com granadas contra uma delegacia em Guanare, no oeste da
Venezuela. Um agressor foi morto.
Dois homens em uma moto jogaram os artefatos no pátio da sede policial, onde os agentes estavam formados para iniciar suas atividades, segundo o governador do estado Portuguesa, Reinaldo Castañeda. Guanare é a capital.
Segundo Castañeda, um dos agressores foi morto a tiros no confronto com policiais. "É um ato terrorismo", afirmou o governador, acrescentando que os serviços de inteligência estão investigando os motivos do atentado.
A explosão das granadas de fragmentação causou a morte de Elvis José Medina e "múltiplos ferimentos em outros 25 oficiais do corpo de segurança", segundo o Ministério Público. A maioria dos feridos está em condição estável e recebe ajuda médica, afirmou Castañeda.
Oposição acusada
O ministro venezuelano do Interior, Gustavo González, acusou o partido de oposição Vontade Popular de apoiar "fatos condenáveis" como os ocorridos em Guanare, que "não deixam de estar relacionados com essas ações de guerra não convencional".
A organização opositora qualificou a declaração de González de "irresponsável acusação" e disse que o governo tenta "responsabilizar a Vontade Popular pelos "atos de violência".
Ataques a granadas
Desde meados de 2015 são registrados ataques com granadas nas áreas urbanas da Venezuela.
Artefatos desse tipo foram jogados contra sedes da Guarda Nacional e da Polícia em Caracas e nos estados de Carabobo, Aragua e Táchira, uma prisão e um jornal da cidade de Maracay.
Fonte: G1
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