Em pronunciamento na madrugada de sexta-feira (15, hora local), o presidente da França, François Hollande, anunciou que o estado de
emergência, que terminaria no dia 26 de julho, vai ser prolongado em três meses. A proposta será enviada para aprovação do Congresso nesta semana. Hollande disse que o "caráter terrorista" do ataque cometido em Nice "não pode ser negado", e expôs o desejo da França de reforçar sua ação no Iraque e na Síria.
De acordo com o último balando divulgado pelo Ministério do Interior, pelo menos 84 pessoas morreram no atentado na cidade de Nice - há entre as vítimas muitas crianças.
Um caminhão branco de grande porte atropelou a multidão por volta das 23h locais (18h de Brasília) desta quinta-feira, quando centenas de pessoas se reuniam no Passeio dos Ingleses, avenida beira-mar de Nice, para assistir à queima de fogos por ocasião da festa nacional. O motorista, que também abriu fogo contra a multidão, foi morto por forças de segurança.
O presidente disse que ainda não há informações sobre a participação de cúmplices no atentado, realizado, segundo ele, no dia da festa nacional "símbolo da liberdade". "É um ataque de violência absoluta. É claro que precisamos fazer tudo para lutar contra o fogo do terrorismo", disse Hollande.
Ele confirmou ainda que a França reforçará suas operações militares e ataques no Iraque e na Síria contra o Estado Islâmico. "A França, como um todo, está sob ameaça do terrorismo islâmico. Temos de demonstrar a vigilância absoluta e mostrar que a determinação é infalível".
Até o momento, nenhum grupo terrorista assumiu a autoria do ataque. (Com agências internacionais)
Fonte: Uol
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