Dois homens morreram na Universidade da Califórnia (UCLA) em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde a Seleção Brasileira de futebol tinha um treino marcado
para a tarde desta quarta-feira (1º). Segundo a polícia, trata-se de um assassinato seguido de suicídio.
A universidade chegou a fechar o campus e só liberou a saída dos estudantes depois que uma inspeção da polícia considerou o local seguro. Por volta das 16h30 (hora de Brasília), a Seleção confirmou ao repórter do Globoesporte.com Alexandre Lozetti, que está em Los Angeles, que a equipe continuaria treinaria no StubHub Center, mesmo local onde treinou em dias anteriores.
O chefe da polícia de Los Angeles, Charlie Beck, disse que um os investigadores recuperaram o que seria uma carta de suicídio.
Uma arma foi encontrada na cena do crime. As aulas foram canceladas e devem ser retomadas nesta quinta.
O relato de um tiroteio perto do prédio da engenharia foi recebido por volta das 10h locais (14h, pelo horário de Brasília), segundo comunicado da polícia.
A polícia pediu mais cedo que os moradores de Los Angeles evitassem a área da universidade e que as pessoas dentro do campus se abrigassem em um lugar seguro até que fossem orientadas pelas autoridades sobre como proceder. Os estudantes e funcionários se trancaram nas salas de aula, escritórios e dormitórios.
Treino da seleção
Um treino da Seleção Brasileira para a Copa América Centenário estava programado para as 17h (21h, pelo horário de Brasília) desta quarta na UCLA, mas foi transferido para outro local e antecipado para às 16h locais. Na hora do incidente, os jogadores do Brasil não estavam na universidade.
"Em razão do ocorrido na manhã desta quarta-feira no campus da UCLA, a Seleção Brasileira não treinará na Universidade. A prática comandada pelo técnico Dunga será, mais uma vez, no campo de treinamento do StubHub Center, às 16h", diz nota da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Brasileira no campus
A brasileira Vanessa Pinheiro, que trabalha na UCLA, disse à GloboNews enquanto estava trancada dentro do campus que a reação policial ao incidente parecia uma "cena de filme" (assista no vídeo acima).
"A gente está muito apavorado aqui, porque é uma cena de filme. A gente escuta helicópteros e vem a Swat [polícia especializada] correndo para lá e para cá, e o FBI... é uma coisa que a gente nunca viu igual. E ninguém entra, ninguém sai", disse. "Estou tremendo, porque nunca vi coisa igual".
"Cheguei [na universidade] e assim que estacionei já me falaram para ir correndo para a sala e ficar na sala", contou.
Fonte: G1
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