A parlamentar britânica Jo Cox, do Partido Trabalhista, morreu após ser baleada em um ataque nesta quinta-feira (16) em Birstall, perto de Leeds, na Inglaterra. A notícia
da morte foi divulgada pela polícia às agências AP e Reuters.
Ela tinha 41 anos, era casada e mãe de dois filhos.
Vários veículos afirmaram que Cox também foi apunhalada, segundo a agência "France Presse". Um homem de 52 anos foi detido por suspeita de participar do ataque. Ainda não há informações sobre as circunstâncias do crime.
Jo Cox foi eleita para o Parlamento para representar Batley e Spen, em Yorkshire, em maio de 2015. Antes de ser eleita, ela trabalhou para a organização internacional Oxfam, uma ONG que presta ajuda humanitária.
Em sua página no Twitter, a parlamentar defendia a permanência do Reino Unido na União Europeia. “A imigração é uma preocupação legítima, mas não é uma boa razão para deixar a União Europeia”, afirmou.
No próximo dia 23, os britânicos devem ir às urnas em um referendo para dizer se querem ou não permanecer na União Europeia. Motivo de divergência entre lideranças políticas na região, a questão também tem dividido a população, como mostram pesquisas de intenção de votos antes do referendo. De um lado estão os pró-saída, que acham que o Reino Unido perde soberania estando sumetido às regras do bloco, com poucas compensações. De outro, os que acreditam que a aliança com os países vizinhos torna a região mais poderosa.
Campanha suspensa
Após a morte da parlamentar, as campanhas a favor e contra a saída do Reino Unido da União Europeia foram suspensas. O primeiro-ministro David Cameron classificou o ocorrido como uma "tragédia". "Ela era uma parlamentar comprometida e afetuosa. Meus pensamentos estão com seu marido, Brendan, e suas duas crianças", escreveu no Twitter.
Fonte: G1
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