O ataque que resultou na morte de 50 pessoas na boate Pulse, em Orlando, na Flória, já é considerado um dos maiores massacres da história Estados Unidos. Levando-se
em conta o número de mortos, a tragédia na boate Pulse, na madrugada de ontem (12), só perde para os acontecimentos de 11 de setembro de 2001, quando aviões se chocaram contra as Torres Gêmeas de Nova York. Além das mortes, o atirador deixou 53 pessoas feridas na casa noturna, que é voltada para o público LGBT. O homem, identificado como Omar Mateen, foi morto a tiros pela polícia, informaram as autoridades.
Sem considerar o ataque às Torres Gêmeas, o massacre de ontem superou ocorrido na Universidade Virginia Tech, em 2007, que deixou 32 mortos. Em entrevista à imprensa, o prefeito de Orlando, Buddy Dyer, disse que a cidade, um dos maiores centros turísticos dos Estados Unidos, está abalada, mas vai achar forças para superar os acontecimentos. “Nossa comunidade é forte. Precisamos ajudar uns aos outros para lidar com essa situação”, disse. “Hoje estamos lidando com algo que nunca imaginamos e é inacreditável”, acrescentou Dyer.
O oficial do FBI Ron Hopper, disse, em uma primeira entrevista, hoje de manhã, que as autoridades estavam trabalhando com a hipótese de o atirador ter ligações com grupos terroristas jihadistas. Mais tarde, em uma segunda entrevista, Hopper confirmou que o número de mortes chega a 50.
“Neste momento estamos observando todas os ângulos da investigação”, disse Hopper. “Consideramos que essa pessoa [o atirador] tenha luma ideologia particular. Mas ainda não podemos [dizer] isso de forma definitiva, uma vez que precisamos avançar mais nas investigações.”
Segundo o FBI, o atirador chegou à cena do crime de “forma organizada e bem preparado”. De acordo com os investigadores, há sinais de que ele não é da região.
Omar Mateen estava sendo investigado já algum tempo, informaram policiais à rede de TV ABC News. Segundo o relato da televisão norte-americana, os pais de Mateen nasceram no Afeganistão.
Fonte: Agência Brasil
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