A jovem, de 21 anos, que morreu após o carro em que ela estava capotar na SP-209 na quarta-feira (15), em Pardinho (SP), tinha combinado uma carona para São
Paulo por meio das redes socais.
Em uma publicação em um grupo onde as pessoas oferecem carona, Flávia respondeu à mensagem da motorista Marcela Rodrigues, que oferecia uma carona para São Paulo no dia que ocorreu o acidente por R$ 35. Na mesma mensagem, uma internauta lamenta o acidente.
Somente as duas estavam no veículo, com placas de Jaboticabal, que ficou destruído após capotar na rodovia, que fica entre o trevo de acesso a Pardinho e a Rodovia Castello Branco.
Marcela foi socorrida e encaminhada para o Hospital das Clínicas de Botucatu, mas recebeu alta nesta quinta-feira (16). Já Flávia morreu no local. O corpo da jovem foi enterrado nesta tarde no cemitério Portal das Cruzes.
Segundo informações da Polícia Rodoviária, por motivos a serem apurados, a motorista perdeu o controle do veículo, capotou e caiu em uma ribanceira.
As causas do acidente serão investigadas pela Polícia Civil. O G1 tentou contato com a motorista, Marcela Rodrigues, mas ela não foi encontrada até a publicação da matéria.
Apesar de ser uma prática comum, principalmente entre estudantes, a Agência Nacional de Transportes Terrestres considera ilegal a prática da cobrança pela carona, não importando a quantia. De acordo com a assessoria de comunicação do órgão, as ofertas de carona que estabelecem um valor para o transporte, independente da quantia, é uma ação ilegal, por estar presente a característica de um transporte aberto ao público, mediante remuneração.
Para esse tipo de operação, é necessário que o transportador preencha uma série de requisitos legais e que tenha a devida autorização. No entanto, ressalta que cada caso deve ser analisado isoladamente e que a carona solidária gratuita, sem o intuito de obter lucro, é uma prática legal que deve ser incentivada.
Fonte: G1
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