Nos últimos dias, o atacante brasileiro que tem contrato com o Corinthians recebeu a confirmação de que não terá a oportunidade de trabalhar com o novo treinador do Chelsea, Antonio Conte. Neste momento, os empresários Kia Joorabchian, Giuliano Bertolucci e Gilmar Veloz voltam a procurar uma equipe para Pato na Europa.
Inicialmente, a cúpula do Chelsea imaginava oferecer um empréstimo de mais seis meses para que Pato fosse reavaliado por Conte, já que em cerca de cinco meses teve duas partidas apenas pela equipe londrina. Mas, neste momento, ele trabalha com a informação de que foi descartado.
Assim como já manifestou em entrevista recente ao Sportv, Pato deseja permanecer em uma equipe europeia. A exemplo do que havia ocorrido na virada do ano, o mercado chinês voltou a abordar o atacante recentemente com uma nova oferta. A posição dele segue a mesma: não deseja ligas de segunda linha e disse não. Por isso, o alerta foi aceso dentro da direção do Corinthians.
Há a convicção de que o clube está de mãos praticamente atadas a seis meses do fim do contrato com Pato. Na avaliação da cúpula, o atacante está em condições de recusar ofertas que não julgue interessante e permanecer no Corinthians por um semestre para que, em janeiro de 2017, assine com um novo clube mediante um pagamento de luvas. Esse novo vínculo, inclusive, já poderia ser assinado em 1º de julho.
O clima entre Pato e a direção corintiana é bastante ruim, conforme ele mesmo expôs no início da semana em entrevista, por acreditar que foi impedido de treinar com bola durante a pré-temporada em janeiro. O atacante tem mais de R$ 5 milhões a receber em salários e encargos no próximo semestre, o que faz o Corinthians julgar interessantes negócios que aliviem essa despesa e, eventualmente, incluam direitos econômicos do próximo contrato do jogador.
Por conta desse impasse, caso não encontre um clube para atuar na Europa, é factível a possibilidade de Pato voltar ao futebol brasileiro a partir de agosto. Atlético-MG e São Paulo são as equipes que já manifestaram interesse. Jogar no Brasil é o plano B para ele.
Fonte: Uol
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