A polícia confirmou que o homem que se suicidou após matar outra pessoa na Universidade da Califórnia em Los Angeles nesta quarta-feira (1) se chama Mainak
Sarkar. Ele era um doutorando de 38 anos e matou o professor de engenharia mecânica e espacial William Klug, de 39 anos, antes de se suicidar.
A polícia informou ainda que Sarkar tinha em sua residência uma lista com nomes de pessoas, das quais uma mulher também foi assassinada. Ela morava em Minnesotta, assim como o atirador. Um outro professor da UCLA também era citado na lista.
Treino da Seleção
A Seleção Brasileira de futebol tinha um treino marcado para o campus da UCLA, mas o local foi mudado por causa do incidente. A universidade chegou a fechar o local e só liberou a saída dos estudantes depois que uma inspeção da polícia considerou o local seguro.
O chefe da polícia de Los Angeles, Charlie Beck, disse que os investigadores recuperaram o que seria uma carta de suicídio. Uma arma foi encontrada na cena do crime. As aulas foram canceladas.
Autoridades da universidade disseram que as aulas iriam ser retomadas nesta quinta-feira e que haverá terapeutas à disposição de alunos, professores e funcionários.
"Nossos corações estão condoídos esta noite enquanto a família de nosso câmpus chora as mortes súbitas e trágicas de duas pessoas em nosso campus hoje mais cedo", disse o chanceler Gene Block em um comunicado, na quarta.
"Fico indignado. É incrível que alguém fizesse isso com ele, um professor jovem que acabava de começar sua carreira na UCLA. É uma lástima", disse Renjie Li, um dos alunos que identificaram o corpo de Klug, em declarações à "NBC".
Brasileira no campus
A brasileira Vanessa Pinheiro, que trabalha na UCLA, disse à GloboNews enquanto estava trancada dentro do campus que a reação policial ao incidente parecia uma "cena de filme".
"A gente está muito apavorado aqui, porque é uma cena de filme. A gente escuta helicópteros e vem a Swat [polícia especializada] correndo para lá e para cá, e o FBI... é uma coisa que a gente nunca viu igual. E ninguém entra, ninguém sai", disse. "Estou tremendo, porque nunca vi coisa igual".
"Cheguei [na universidade] e assim que estacionei já me falaram para ir correndo para a sala e ficar na sala", contou.
Fonte: G1
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