O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) está sem recursos suficientes para realizar as eleições municipais de outubro. De R$ 750 milhões que estavam previstos no orçamento,
35% foram cortados pelo Congresso Nacional, num total de R$ 256,6 milhões.
PIRES
De acordo com o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que assume na quinta (12) a presidência do TSE, a situação é grave e precisa ser resolvida "com urgência". Ou o pleito estará ameaçado.
SEM VOZ
Ele afirma que a equipe do TSE está sem interlocução no governo, já que boa parte dos dirigentes de órgãos do Executivo, com o impeachment, já está deixando seus cargos.
CONTA BANCÁRIA
Os parlamentares fizeram cortes também no orçamento ordinário da corte eleitoral, de R$ 234 milhões, suspendendo contratações e verbas previstas para investimentos. Na época em que reduziram as verbas do tribunal, eles triplicaram os recursos do fundo partidário, que saltou para cerca de R$ 800 milhões.
QUEM?
O PSDB reafirmou no fim de semana que não apoiará a indicação de José Serra (PSDB-SP) para o ministério de Michel Temer. Segundo integrante do núcleo duro da equipe do vice-presidente, "desde domingo resolveram dizer que o Serra não é do PSDB".
EM PÚBLICO
A legenda vai inclusive reiterar publicamente, às vésperas de Temer tomar posse, que não quer ter cargos no futuro governo.
EM CASA
E o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que foi sondado para o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) mas declarou preferir ficar no Senado, diz que até poderia discutir a ideia de fazer parte de um time de governo. "Mas essa disputa de espaço, de cotovelada, de loteamento em loteamento de cargos não me interessa", afirma o parlamentar.
Fonte: Folha de São Paulo
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