A Advocacia do Senado decidiu arquivar a denúncia do técnico da seleção brasileira, Dunga, e o coordenador técnico, Gilmar
Rinaldi, contra o senador Romário (PSB-RJ). A dupla havia alegado ter sofrido "declarações ofensivas à sua honra" na ação. O processo foi arquivado pelo fato de os denunciantes não terem observado requisitos formais, como o anexo do título de eleitor.
Ainda no parecer, a Advocacia cita a imunidade parlamentar, que garante aos congressistas a inviolabilidade de opiniões. "É indispensável que a voz do parlamentar não seja calada pelo receio de ações judiciais ou retaliações de qualquer ordem".
No início de abril, Dunga e Gilmar entraram no STF (Supremo Tribunal Federal) com duas queixas-crime contra Romário. O motivo da ação diz respeito às declarações do ex-jogador colocando em dúvida a isenção da dupla na hora de elaborar uma lista de convocação, com possíveis interesses particulares.
A troca de farpas começou, inicialmente, em setembro do ano passado. Romário deu entrevistas ao jornal italiano "Gazzetta Dello Sport" duvidando dos interesses para uma convocação.
"Não se convoca mais os melhores, há interesses por trás. O diretor é Gilmar Rinaldi, que, até um dia antes de sua nomeação, era um agente de jogadores. Uma provocação! Você viu a convocação? Todos pertencem aos empresários que lucram com convocações. É evidente para todos", disse o ex-atleta na ocasião.
Rinaldi respondeu afirmando que Romário quer ser o novo "Paladino da Justiça" e o desafiou a abrir mão da imunidade parlamentar para ser investigado e lançou o desafio de abrir o sigilo bancário.
O Baixinho não ficou calado e deu a última palavra. Em suas redes sociais, disse que Rinaldi era medíocre como empresário e ex-jogador e que merecia se juntar a José Maria Marin, ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) que está preso.
Fonte: Uol
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