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segunda-feira, maio 09, 2016

Obras na Vila Olímpica são embargadas e interditadas por falta de segurança

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro informou que Prefeitura do Rio de Janeiro havia ignorado
algumas exigências feitas para segurança do trabalhador.

A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro, em conjunto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), interditaram nesta segunda-feira quatro obras e embargaram outra na Vila dos Atletas. Em contato com o UOL Esporte, o superintendente regional do Trabalho, Robson Leite, informou que existiam riscos iminentes de mortes de trabalhadores nas áreas que tiveram atividades suspensas.

De acordo com a superintendência, foram constatadas diversas irregularidades nas obras da Vila dos Atletas, como falta de proteção adequada dos trabalhadores e de condições de trabalhos, horários pré-marcados e falta de vínculo empregatício.

A ação coordenada pela Superintendência e pelo MTE foi batizada de Operação Aquecimento.

Uma obra de escavação na Vila dos Atletas foi suspensa. O local oferecia riscos aos trabalhadores, pois não havia sinalização e isolamento adequados, mas o alerta foi ignorado pela Prefeitura do Rio, informou Robson Leite.

“Chamou a atenção a maneira como foi conduzida essa escavação. Já havíamos alertado a prefeitura sobre o risco de desabamento no local. Ouvimos muitas promessas, mas na prática não mudaram nada. Mesmo após o aviso, a prefeitura continuou o serviço de escavação. A obra foi embargada até que cumpram as exigências de segurança”, disse.

A obra da torre de TV da área olímpica foi interditada após irregularidades nos serviços sobre andaimes. 

Desde que o Rio de Janeiro se prontificou a organizar a Olimpíada, 11 trabalhadores morreram em obras ligadas à competição. Robson Leite afirmou que aproximação dos Jogos acelerou serviços, podendo gerar ainda mais riscos à saúde do trabalhador.

“Entendemos que existe a necessidade de cumprir cronogramas, mas acima de tudo está a vida dos trabalhadores. Foram 11 mortos. É um número assustador. Pensar que para a Copa do Mundo foram oito mortes, sendo que a competição envolvia muito mais cidades e obras”.

Fonte: Uol

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