Neymar acusa DIS de má-fé e diz que empresa quer destruir sua imagem pública

O atacante Neymar rebateu a DIS na Justiça, em processo que corre desde 2013 na briga da empresa para receber parte dos valores que

julga ter direito na milionária ida do jogador ao Barcelona, e acusou o Grupo Sonda de "má-fé" e de tentar destruir a sua imagem pública.

"A DIS insiste em tentar manchar a imagem de Neymar, levando à mídia todas as informações e providências que adota", disse o atacante, por meio de seus advogados, em ação que corre na 23ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo.

Nesta sexta, o presidente da DIS, Roberto Moreno, criticou Neymar em entrevista, ao dizer que o jogador "não é exemplo para os nossos filhos".

Ao Poder Judiciário, o camisa 11 do Barcelona afirma, por meio de contestação, que a DIS já possui os documentos que pede para ter acesso, além de jamais ter solicitado os mesmos ao staff de Neymar.

Para o atleta e seus representantes, a postura da empresa do Grupo Sonda é "belicosa" e "maliciosa".

Neymar lembra que a DIS também ingressou com ação na Justiça da Espanha, e que o fato de a empresa ter todos os documentos - segundo defendem os advogados do atleta - seria o suficiente para colocar fim no processo movido no Brasil.

"A partir do momento que ofertou em Madri a acusação privada, aportou documentos e obteve acesso a todos os demais, o seu interesse desapareceu", afirmam os advogados do atacante.

"A DIS deveria ter agido de boa-fé e informado à Justiça o desinteresse superveniente no provimento cautelar exibitório. Preferiu, todavia, insistir no requerimento, faltando com a verdade com a pretensão de ludibriar o Poder Judiciário e, principalmente, utilizar a divulgação de sua pretensão para causar evidente dano à imagem de Neymar. Por ironia do destino, a sua postura revelou a desfaçatez", continuam.

Por fim, o camisa 11 e seus representantes exigem a condenação da DIS por litigêndia de má-fé.

Nesta sexta-feira, Roberto Moreno, que é presidente da DIS, está na Espanha para audiência da ação movida pelo fundo contra Neymar. A empresa entendeu que recebeu menos do que deveria no negócio, já que detinha 40% dos direitos do jogador.

"Nos sentimos traídos, fraudados e enganados. Nós cuidamos dele quando era um garoto que prometia. Investimos muito dinheiro nele apesar do risco e chegou um momento que nos enganaram. Neymar não pode ser exemplo para nossos filhos, nem um ícone quando está sendo investigado por fraude, evasão fiscal e corrupção", disparou Moreno.

Fonte: SPN