Investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por uma suposta participação em um estupro coletivo de uma menor de 16 anos,
o jogador de futebol Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, foi liberado após prestar depoimento à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), em Manguinhos, zona norte da cidade.
Evitando qualquer comentário sobre o caso, o atleta do Boavista-RJ deixou o local calado e só rompeu o silêncio ao ser questionado se o envolvimento no inquérito atrapalharia sua carreira. "Tranquilo, estou tranquilo", disse, rapidamente.
Ao seu lado, Raí de Souza, de 22 anos, resumia o sentimento do amigo. "Somos inocentes. Isso tudo aí está ridículo. Estão tentando queimar a carreira de um bom jogador. Só viemos provar que não fizemos nada. Não teve estupro", comentou.
De acordo com o delegado titular da DRCI, Alessandro Thiers, Raí seria o dono do celular que registrou o vídeo da menor que teve imagens divulgadas em grupos de mensagens e redes sociais.
"Ainda não fechamos a história. É um caso complexo. Seguiremos investigando. O que se sabe é que o Raí é o dono do celular da filmagem e participou do caso. Ele estava no local e informou ter relação sexual com a menor de 16 anos. Ela, por sua vez, sustenta que namorava o Lucas e que teve relação com ele, não com o Raí. Seguiremos apurando o caso", comentou Thiers, evitando reforçar a tese de estupro coletivo. "Não podemos cravar isso. Estão falando muito. Vamos aguardar".
Em depoimento à polícia, a vítima disse ter sido drogada e estuprada por diversos homens, após ter ido visitar o namorado – Lucas – em uma comunidade do bairro de Jacarepaguá. Segundo o primeiro depoimento da jovem aos policiais, quando ela acordou após ser dopada, viu cerca de 30 homens armados de pistolas e fuzis, em um imóvel, na comunidade.
"Ela manteve algumas partes do depoimento, falou do Lucas, mas ficou calada quando perguntamos da relação com os traficantes. Não sei se foram 30. Por enquanto, identificamos nove envolvidos no caso. Mas não necessariamente todos estavam na casa que ocorreu o fato. Vamos escutar mais pessoas na próxima semana e tentar fechar a história. Se provarmos algum crime, enviaremos à Justiça. E então estas pessoas serão julgadas", explicou o delegado Alessandro Thiers.
Fonte: Uol
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