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quarta-feira, maio 25, 2016

EUA vão pedir pena de morte para atirador em igreja de Charleston

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta E. Lynch, afirmou nesta terça-feira (24) que determinou que o Departamento de Justiça vai pedir pena de morte para Dylann Roof, jovem branco de 22 anos acusado de
matar nove pessoas negras durante um encontro em uma igreja em Charleston, em junho de 2015.

"Seguindo o rigoroso processo de revisão do Departamento de considerar cuidadosamente todos os aspectos factuais e legais, determinei que o Departamento de Justiça vai pedir a pena de morte. A natureza do crime alegado e o dano resultante levaram a essa decisão", diz nota de Loretta Lynch sobre o caso Dylann Roof.
Roof foi indiciado em julho por 33 crimes federais, incluindo crimes de ódio, violações de armas de fogo e obstrução de prática religiosa. Ele também recebeu nove acusações de assassinato em uma corte estadual, sendo que um procurador da Carolina do Sul já anunciou planos de pedir a pena de morte.

O julgamento na Carolina do Sul começa no dia 17 de janeiro. A data do início do julgamento federal ainda não foi definida.

O atirador se sentou com os fiéis por cerca de uma hora antes de abrir fogo em um grupo noturno de estudos da Bíblia da igreja, chamada de “Mãe Emanuel” pelo seu papel fundamental na história afro-americana.

Roof foi detido após o tiroteio, em 17 de junho, na Emanuel African Methodist Episcopal Church, em Charleston.

O jovem apareceu em fotos exibindo bandeiras dos confederados e queimando ou profanando bandeiras dos EUA, e alegadamente escreveu textos incentivando violência racial. Sobreviventes disseram à polícia que ele proferiu insultos raciais durante o ataque.

O caso contribuiu para um debate nacional sobre tensão racial e também levou à retirada da bandeira confederada do congresso da Carolina do Sul. A população negra do estado pediu durante décadas que a bandeira confederada deixasse de ser venerada por ser um símbolo que remete à repressão, ao racismo e à supremacia branca, que sobreviveu à derrota na Guerra Civil e ao fim das leis segregacionistas em 1965.

Fonte: G1

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