A Polícia Civil e Militar de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso deflagrou, ainda durante esta madrugada (18), uma operação para identificar o grupo suspeito
de explodir um banco, efetuar disparos e fazer reféns em Sonora, município a 366 km de Campo Grande. Ao G1 o delegado Francis Flávio Freire, responsável pelas investigações, disse que as vítimas inclusive foram obrigadas a carregar malotes de dinheiro para os bandidos.
“Os reféns tiveram que levar o dinheiro e nós agora estamos analisando as imagens que flagraram a ação, além de ouvir testemunhas. O valor ainda está sendo contabilizado pelo banco. Durante a ação, eles disparam muitas vezes para provocar pânico e não deixar ninguém se aproximar”, comentou o delegado.
Além de atirar contra a delegacia do município, eles alvejaram o pelotão da PM, almoxarifado e sede da prefeitura e, conforme Freire, centenas de tiros ao alto. Para apurar o caso, homens da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras), Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (Derf), Batalhão de Operações Especiais (Bope) e policiais do Mato Grosso fazem buscas.
Terror
A ação teve início às 2h30 (de MS). Os envolvidos estavam fortemente armados com fuzis calibre 5,56 mm, submetralhadoras calibre 9mm, entre outros armamentos de grosso calibre, de acordo com a polícia.
Eles arrombaram com explosivos a agência bancária localizada na avenida Marcelo Miranda Soares. As primeiras informações são de que 8 a 12 homens chegaram em até 4 veículos. Análise de imagens de estabelecimentos vizinhos também apontam cerca de 4 explosões.
Durante a ação dois homens, entre eles um taxista, ajudou a carregar os malotes de dinheiro. Segundo as testemunhas, 4 homens permaneceram em frente ao pelotão e a delegacia, efetuando disparos contra os prédios e as viaturas. Postes e prefeitura foram alvejados, além de um investigador e militares que foram impedidos de sair dos locais de trabalho.
A ação ocorreu por cerca de 40 minutos e o paradeiro da fuga ainda não foi identificado. No banco, eles levaram dinheiro de dois cofres e não roubaram os caixas eletrônicos. A perícia recolheu um revólver de calibre 38 foi encontrado e munições, que pertencem à empresa de segurança do banco. Cédulas dilaceradas também foram apreendidas.
Fonte: G1
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