Não há confirmação oficial do que provocou a explosão, que ocorreu no bairro de Derech Hebron, no sudoeste da cidade.
O porta-voz da polícia Magen David Adom (Estrela de Davi Vermelha), citado pelo jornal "Jerusalem Post", afirmou que um ataque terrorista não foi descartado.
Ataques suicidas palestinos em ônibus israelenses foram a marca da Intifada palestina nos anos 2000-2005, mas desde então tornaram-se raros.
Jornais locais ventilam a possibilidade de uma falha técnica no ônibus ou a existência de um pequeno artefato na parte traseira. Os meios de comunicação também destacam que não há sinais típicos que costumam caracterizar a presença de um possível suicida.
"Há um ônibus completamente queimado e um veículo. Ativamos o protocolo de emergência para fatos com múltiplas vítimas", confirmou o diretor da Magen David Adom em Jerusalém, Shlomo Petrover, em declarações ao "Chanel 10".
Ele acrescentou que um dos feridos está em estado grave e seis sofreram ferimentos moderados. Os demais têm ferimentos considerados leves.
A forte explosão foi ouvida em todo o sul de Jerusalém e a Agência Efe pôde constatar uma coluna de fumaça a uma distância de pelo menos dois quilômetros, assim como a passagem de várias ambulâncias.
Túnel
A explosão ocorreu horas após o Exército de Israel ter anunciado a descoberta de um novo túnel de infiltração construído por militantes do Hamas.
O túnel começa na aixa de Gaza e penetra várias centenas de metros em território israelense.
"Neutralizamos o túnel no território israelense, tornando-o inútil para a infiltração de terroristas do Hamas", disse o tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz dos militares, em uma teleconferência com jornalistas estrangeiros.
O Hamas, grupo palestino que controla a faixa de Gaza, não comentou de imediato sobre a descoberta, que pode aumentar as tensões ao longo de uma fronteira que vem se mantendo pacífica desde o final da guerra de 2014.
Lerner disse que o túnel foi o primeiro a ser descoberto em território israelense desde o conflito de quase dois anos atrás. Durante sete semanas de combates, o Hamas usou túneis que levavam a Israel para se infiltrar em quatro ocasiões, matando 12 soldados.
Fonte: Uol
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