De acordo com levantamento feito pelo Corinthians, os torcedores corintianos gastaram com produtos relacionados ao clube R$ 189,2 milhões em 2015. Nessa conta
estão vendas de camisas, gastos nas lojas oficiais, comercialização de todos produtos licenciados e mensalidades na franquia de escolinha de futebol alvinegra, a Chute Inicial.
O trabalho foi feito para mostrar para a Caixa Econômica Federal e outras empresas interessadas em patrocinar a equipe o potencial financeiro dos torcedores. A tese apresentada aos eventuais patrocinadores é de que o corintiano é um voraz consumidor de produtos relacionados ao clube. Assim, quem patrocinar o time e fizer uma boa ativação da marca terá, de acordo com esse raciocínio, retorno com o aumento de vendas de seus produtos.
“Mostramos para as empresas que não interessa só quanto a marca dela vai aparecer na TV e em outros veículos nos jogos e treinos. Mostramos o potencial de consumo da nossa torcida, que é dividida de forma igual nas classes A, B e C”, disse Gustavo Herbetta, superintendente de marketing corintiano.
Ele atribui a essa estratégia o fato de a Caixa, em tempos de crise na economia nacional, aceitar pagar só pela frente da camisa o mesmo valor (R$ 30 milhões) que pagava por peito e costas no ano passado. Herbetta diz que o departamento de marketing corintiano desenvolveu uma fórmula para calcular quanto vale cada espaço na camisa do time. Esse cálculo levou em conta quanto o corintiano gastou com a marca do time de coração no ano passado.
Por sua vez, a Caixa afirmou em nota que aceitou o novo formato por causa de contrapartidas oferecidas pelo clube.
“No processo de negociação, o Corinthians compensou a retirada da marca nas costas da camisa com mais contrapartidas, como exposição da marca no futsal, esportes olímpicos e paraolímpicos, camarotes e totem no centro de treinamento. Ingressos para partidas e uniformes repassados à Caixa também estão na renovação de contrato”, disse a assessoria do banco em e-mail enviado ao blog.
Fonte: Uol
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