Boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (20) pelo Ministério da Saúde aponta que, até o dia 16 de abril, 1.168 casos de microcefalia e outras alterações
do sistema nervoso sugestivas de infecção congênita foram confirmados no Brasil. No Rio Grande do Norte, 297 casos estão em investigação. Os números mostram ainda que, em todo o país, 2.241 casos suspeitos foram descartados, enquanto 3.741 permanecem em investigação.
Os casos confirmados no país ocorreram em 428 municípios de 21 estados além do RN: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.
A Região Nordeste concentra 77,2% dos casos notificados, com 5.520 registros até o momento. O Rio Grande do Norte é o quarto estado em número de casos. Fica atrás apenas de Pernambuco (760), da Bahia (647) e da Paraíba (389). Após o RN, aparecem Rio de Janeiro (294) e Ceará (254).
Do total de casos confirmados no país, 192 tiveram resultado positivo em relação ao Zika por critério laboratorial específico para o vírus. O ministério ressalta, no entanto, que o dado não representa adequadamente a totalidade de casos relacionados ao vírus. “A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia”, informa o boletim.
De acordo com o levantamento, até o dia 16 de abril, foram registrados 240 óbitos suspeitos após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Desses, 51 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central, 30 foram descartados e 165 continuam em investigação.
Na semana passada, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis norte-americano (CDC, na sigla em inglês) anunciou a confirmação da relação entre o Zika e a ocorrência de microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas pelo vírus. O estudo revisou rigoramente as evidências já existentes e concluiu que o Zika é a causa da microcefalia e outros danos cerebrais identificados em fetos.
Fonte: Portal Noar
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