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terça-feira, abril 19, 2016

BNB projeta financiamento de R$ 1,5 bilhão para energia limpa no RN em 2016

Thiago Dantas explica projeções do BNB.Em tempos de dificuldades econômicas, o setor eólico vai na contramão da crise com financiamentos que batem a casa do bilhão de reais. Só no Rio
Grande do Norte, o Banco do Nordeste espera que, neste ano, os investimentos atinjam o patamar mínimo de R$ 1,5 bilhão em projetos para energia limpa, conforme projetado nesta terça-feira no Fórum Nacional Eólico, que ocorre na Escola de Governo, no Centro Administrativo.

O cenário contrário à crise se deve, em parte, às próprias dificuldades econômicas. Para o gerente geral do Banco do Nordeste (BNB) no RN, Thiago Dantas, em tempos de crise, é natural que o empresário busque alternativas para reduzir os custos.

“Num cenário recessivo, a empresa tem dois desafios: aumentar receitas e olhar para suas despesas. De forma racional, olhar as despesas e ver se suas fontes energéticas estão ok ou se há forma de diminuir. E uma forma de diminuir é com essa produção independente de energia”, explicou Dantas.

Atualmente, a linhas de financiamento do BNB para projetos energéticos são oferecidas dentro do FNE Verde, que contempla projetos com foco na sustentabilidade e competitividade das empresas e cadeias produtivas.

Pela legislação, 51% dos recursos de financiamento no BNB devem ser atrelados à micro e pequenos negócios. Mas, apesar disso, grandes projetos também são financiados pelo banco.

Crescimento

Para Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar), a busca por financiamento projeta o quanto o setor deverá crescer neste ano.

“Enquanto a economia está em período de resfriamento, o segmento de energia fotovoltaica teve mais de 300% de crescimento no ano passado. E a projeção para esse ano é de crescimento de 800%”, comemora o dirigente da Absolar.

Apesar das variáveis, ele sugere ainda que outros bancos públicos possam se espelhar no exemplo de financiamento do BNB. “BB e Caixa ainda não possuem projetos específicos para energia fotovoltaica”, reclamou.

Fonte: Portal Noar

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