Um suicida se explodiu nesta terça-feira (19) em uma zona de alta segurança em Cabul, capital do Afeganistão, próximo ao Ministério da Defesa, ao palácio presidencial e
à Embaixada dos Estados. O ataque foi reivindicado pelo Talibã.
O atentado deixou mortos e feridos, segundo o governo, mas ainda não há divulgação oficial do números exatos. Segundo o porta-voz do Ministério da Saúde local, Ismail Kawosi, há "diversos mortos e mais de 200 feridos".
O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, confirmou o ataque "terrorista" pelo Twitter. Ele afirmou que o atentado "mostra claramente a derrota do inimigo nos enfrentamentos corpo a corpo". O porta-voz do Ministério do Interior afirmou à rede de televisão CNN que um carro bomba causou a explosão.
O alvo dos ataques eram escritórios relacionados ao serviço de inteligência do país - o Diretório Nacional de Segurança do Afeganistão (NDS, na sigla em inglês) -, disse à agência de notícias Efe o chefe do Departamento de Emergências do Ministério do Interior, Homayoon Aini.
A explosão aconteceu às 8h55 locais (1h25 de Brasília), e o ataque foi seguido por uma troca de tiros entre tropas afegãs e insurgentes.
Talibã
O porta-voz dos talibãs, Zabiullah Mujahid, reivindicou a autoria do atentado também pelo Twitter. Ele disse que, após a explosão, um número indeterminado de insurgentes conseguiu entrar nos edifícios dos serviços de inteligência. "O tiroteio continua, impusemos um longo número de baixas ao inimigo", afirmou.
O atentado em Cabul acontece depois de, na semana passada, os insurgentes anunciarem o início da ofensiva de primavera (no hemisfério norte), o que representa um aumento dos ataques. Em resposta, o governo afegão apresentou um plano de cinco anos para combater os insurgentes.
Fonte: G1
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